O Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) publicou nesta terça-feira (30) a portaria que aprova o reajuste das tarifas cobradas no Terminal Rodoviário de Campo Grande Senador Antônio Mendes Canale. O aumento não tem relação com a tarifa do transporte coletivo urbano e atinge exclusivamente as taxas de embarque de viagens rodoviárias e os serviços oferecidos dentro do terminal. A medida consta na Portaria nº 40, assinada pelo diretor-presidente da Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos), José Mario Antunes. O percentual de reajuste homologado é de 4,18% e começa a valer a partir de 1º de janeiro de 2026. De acordo com o ato, o índice foi apurado em processo regulatório conduzido pela agência e submetido ao Conselho Municipal de Regulação e Controle Social, conforme previsto nas normas da concessão do terminal, no contrato firmado em 2008 e na legislação municipal que rege o serviço. Com a atualização, a tarifa de embarque para linhas metropolitanas passa a ser de R$ 1,32. Para viagens intermunicipais, o valor sobe para R$ 6,27. Já as linhas interestaduais e internacionais terão tarifa de embarque fixada em R$ 8,66. Também foi reajustada a Tarifa de Acostamento do Terminal, cobrada das empresas de transporte pelo uso da estrutura, que passa a custar R$ 24,06. O aumento alcança ainda os serviços acessórios disponíveis no terminal rodoviário. O estacionamento terá cobrança de R$ 4,25 pela primeira hora, com acréscimo de R$ 2,10 por hora até a 15ª hora. A partir da 16ª hora, o valor será de R$ 36,60. Os planos mensalistas ficam em R$ 129,20 para locatários, R$ 172,35 para mensalistas comuns e R$ 107,70 para a categoria especial. No serviço de guarda-volumes, os preços variam conforme o tamanho do compartimento, indo de R$ 6,45 no volume pequeno até R$ 18,45 no extra grande. O uso do banho passa a custar R$ 12,95, enquanto a toalha fornecida mediante caução terá valor de R$ 21,55. A portaria entrou em vigor na data da publicação, mas os novos valores começam a ser cobrados oficialmente a partir de 1º de janeiro de 2026. Caberá à concessionária do terminal aplicar o reajuste, seguindo os procedimentos administrativos e atos normativos definidos pela Agereg.