A quase tragédia entre um senador tornozelado e um trio romântico e feliz de petistas
A política em qualquer lugar do país, pode-se dizer que em boa tarde do mundo, é muito polarizada isso vem acompanhado de uma guerra de narrativas que se colocam em hemisférios opostos. A vitória de um é a derrota do outro e dividido assim caminha, a duras penas para quem vive.
A prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro foi um alívio “inesperado” para o governo. Isso porquê ela veio em um momento em que tem muita coisa acontecendo de uma vez no Brasil, Eduardo Bolsonaro articulando sanções contra o Brasil, o tarifaço aos produtos brasileiros vendidos para os Estados Unidos, o cancelamento de vistos de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), a aplicação da Lei Magnitsky ao ministro do do Supremo, Alexandre de Moraes; a derrubarda do decreto do IOF, as redes sociais se mobilizando entorno do discurso de taxação dos super ricos, a aprovação do aumento do número de deputados federais e vários outros acontecimentos que caíram no gosto da população, se revelaram nos rankings das redes sociais e aliviaram a pressão sobre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
No meio desse roteiro, Bolsonaro é preso por descumprir medidas caltelares no processo em que a Polícia Federal investiga se ações do ex-presidente e do filho, deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), estavam articulando ofensiva internacional contra o Judiciário brasileiro para minar o processo em que o ex-presidente é réu por tentativa de golpe de Estado.
Ao mesmo tempo é importante dar uma respirada. É muita coisa.
Nesse período um grupo de deputados, e uma ministra se encontraram para comemorar a prisão domiciliar de Bolsonaro. Nada mais justo, porque a vitória de um sempre vai ser a derrota do outro.
A história foi contada na coluna Radar, da revista Veja, pelo jornalista Marcelo Ribeiro. Na segunda-feira, 4, o líder do PT da Câmara dos Deputados, Lindberg Farias (PT-RJ) foi com a namorada, a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT-PR) tomar um vinho no apartamento do senador Humberto Costa (PT-PE). Na palavras do deputado a ideia era comemorar a prisão de Bolsonaro.
Farias, Gleisi e Costa moram no mesmo prédio funcional, em Brasília. Ao chegar no andar do apartamento do senador petista, Lindberg decidiu ligar para confirmar o número do apartamento, e que bom ele fez isso.
O deputado quase tocou a campainha do apartamento do senador Marcos do Val (PL-ES), que não é a morena de Angola, mas está com um chocalho amarrado na canela, mas esse apita. Se gundo a coluna da revista, a história foi contada ao líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcanti, e lógico o bolsonarista não gostou da provocação.
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