Dono de prostíbulo é preso por manter adolescente em exploração sexual e divulgar programas on-line
O dono de um bar, utilizado como casa de prostituição, de 61 anos, foi preso na quarta-feira, 20, por manter uma adolescente de 17 anos trabalhando no local. O Bu Chana’s Bar fica no Jardim Mont Serrat, em Aparecida de Goiânia, e foi interditado pela Polícia Militar de Goiás (PM-GO). Além de fazer os programas sexuais, a imagem da menina também era divulgada em uma plataforma pornográfica onde são gerenciados os atendimentos.
A adolescente era anunciada pelo próprio bar como garota de programa em uma plataforma de anúncios de profissionais do sexo. Na internet informa que os programas no local custavam de R$ 100 a 150. Quem anuncia, intermedeia ou se beneficia de exploração sexual infantil responde criminalmente por isso. Neste caso, o homem foi indiciado pelo crime de favorecimento à prostituição e exploração sexual de crianças e adolescentes.
À polícia, a adolescente disse que morava no local há cerca de dois meses e que faz 18 anos nesta sexta-feira, 22. Outras mulheres também moravam no local, mas já adultas. O estabelecimento é instalado em uma casa, onde o bar funciona em uma área externa e as mulheres atendem os clientes nos quartos, na parte interna. Ainda de acordo com a PM, o local poderá ser reaberto caso se regularize visto que prostituição organizada, explorada por terceiros, é crime no Brasil.
O nome do proprietário não foi divulgado, por isso, o Jornal Opção não conseguiu localizar a defesa dele. Segundo a PM, ele passou por audiência de custódia e teve a prisão convertida em preventiva. A reportagem tentou contato com o bar, que não respondeu até a última atualização desta matéria.
Na ocasião, outros quatro estabelecimentos na região foram vistoriados, sendo que dois deles foram interditados. Segundo a PM, o objetivo dessas operações é coibir a prática de exploração sexual e permanência de menores em locais inapropriados, além do tráfico de drogas. A ação foi realizada por policiais militares e agentes de fiscalização da Semma (Secretaria Municipal do Meio Ambiente), Vigilância Sanitária e auditores da Secretaria de Planejamento e Regulação de Aparecida de Goiânia, com apoio do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM).
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