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Donald Trump pode patrocinar golpe de Estado no Brasil? Fala de porta-voz é blefe

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Os Estados Unidos montaram a Operação Brother Sam, em 1964, para colaborar com os militares e civis golpistas. Uma força naval foi deslocada para o país com este objetivo.

Se os militares e civis não dessem conta de derrubar o presidente João Goulart, os americanos dariam uma mãozinha.

Porém, os generais Castello Branco, Amaury Kruel, Carlos Luís Guedes, Arthur da Costa e Silva — e o indefectível Olímpio Mourão Filho, o Vaca Fardada — deram conta do recado. João Goulart, no lugar de lutar, optou por fugir. Alegou que não queria derramamento de sangue dos brasileiros.

Donald Trump e Jair Bolsonaro: os problemas dos EUA são muito maiores — uma possível perda da hegemonia econômica mundial — do que livrar o brasileiro da cadeia | Foto: Alan Santos/PR

A falta de resistência de Jango Goulart tem muito a ver com a possibilidade de uma intervenção americana.

Mas uma coisa é certa: o golpe de 1964, apesar da ajuda indireta dos Steites, é made in Brazil.

Agora, em 2025, os Estados Unidos planejam realmente interferir no Brasil, um país com 210 milhões de habitantes, Forças Armadas relativamente preparadas (do lado do governo Lula da Silva) e, cada vez mais, aliado da China e da Rússia, que têm ogivas nucleares?

Não se sabe. A Venezuela está sob ameaça de intervenção militar americana e a desculpa imediata — o pretexto — de Donald Trump é que, como presidente dos Estados Unidos, está “combatendo” o tráfico de drogas, o que é meritório, e “protegendo” os cidadãos americanos. E mais: Nicolás Maduro é ditador, o que é fato, e o Tio Sam não aprecia ditadores (lembrando que já apoiou Augusto Pinochet, o sanguinário ditador do Chile).

Vladimir Putin e Xi Jinping: aliados do Brasil e rivais dos Estados Unidos | Foto: Reprodução

Entretanto, a presença de americanos, com porta aviões, nas proximidades do país do presidente Nicolás Maduro é uma ameaça direta à Venezuela ou indireta ao Brasil? Talvez ao Brasil. Talvez as duas coisas.

Numa gestão “normal”, com padrões elevados, o que um funcionário subalterno da Casa Branca diz — por exemplo, sobre possível intervenção militar dos Estados Unidos no Brasil — não é de sua exclusiva responsabilidade. No caso da administração de Donald Trump, nunca se sabe.

Mas é possível que a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavit, não esteja falando ao vento quando “ameaça” o Brasil. Donald Trump, mesmo se não autorizou a fala, possivelmente não discorda dela. Há uma espécie de caos orgânico, por assim dizer, no país que já foi gerido por Abraham Lincoln e Franklin D. Roosevelt, dois estadistas.

Trata-se de uma ameaça, não há a menor dúvida. Mas um “ataque militar” ao Brasil poderia provocar uma crise global, com China e Rússia entrando no jogo. Portanto, Donald Trump não levará a termo o que disse sua “insensata” porta-voz… sim, Karoline Leavit parece menos secretária de Imprensa do governo e muito mais da pessoa física Donald Trump.

Procede que Donald Trump está mesmo muito preocupado com Jair Bolsonaro, com sua iminente prisão? É possível. Porém, mais como indivíduo do que como presidente.

Porque, como presidente, o que preocupa Donald Trump é a parceria entre o Brasil, a China, a Índia e a Rússia. O establishment americano, do qual o presidente faz parte, comportando-se de maneira singular, não está, porém, muito preocupado em “salvar” a pele de Jair Bolsonaro. No seu radar está, muito mais, a batalha para manter a hegemonia econômica dos Estados Unidos (a política está ruindo, e a econômica aproxima-se).

“Salvar” Jair Bolsonaro da cadeia — o ex-presidente será condenado e preso, sabem até as crianças de 5 anos de idade de Glicério — é impossível. A embaixada americana no Brasil e os agentes da CIA mantêm, por certo, Donald Trump suficientemente  informado da realidade.

Então, o “blefe” da porta-voz resultará em nada. Mas Donald Trump continuará as pressões contra o Brasil para atingir a China. O que, longe de provocar afastamento, vai jogar, ainda mais, o país do presidente Lula da Silva nas mãos da nação de Xi Jinping. Daqui a pouco, se as coisas esquentarem, a China e a Rússia começarão a enviar mísseis para o Brasil.

Nota do governo federal

Numa nota oficial, a gestão de Lula da Silva disse: “O governo brasileiro repudia a tentativa de forças antidemocráticas de instrumentalizar governos estrangeiros para coagir as instituições nacionais”.

A nota acrescenta, com razão: “O primeiro passo para proteger a liberdade de expressão é justamente defender a democracia e respeitar a vontade popular expressa nas urnas. É esse o dever dos três Poderes da República, que não se intimidarão por qualquer forma de atentado à nossa soberania”.

De fato, Jair Bolsonaro não é e nunca foi um apóstolo efetivo na liberdade de expressão. Então, se o defende, Donald Trump comunga seus ideais autoritários.

O post Donald Trump pode patrocinar golpe de Estado no Brasil? Fala de porta-voz é blefe apareceu primeiro em Jornal Opção.


















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