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Trabalhadores da Cifarma aderem à paralisação organizada por sindicato

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Na manhã desta quarta-feira, 10, trabalhadores da indústria farmacêutica Cifarma, em Goiânia, aderiram à paralisação convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Química, Farmacêutica e de Material Plástico do Estado de Goiás (Sind.Q.F.P-GO).

O movimento ocorreu entre 5h20 e 9h. Em frente à fábrica, dirigentes sindicais realizaram uma assembleia para aprovar a pauta de reivindicações. Entre as principais demandas, os funcionários destacaram pagamento integral do FGTS; melhorias no vale-alimentação; e reajuste salarial justo.

Segundo o sindicato, a Justiça do Trabalho condenou a Cifarma a pagar mais de R$ 3,4 milhões por não recolher o FGTS em 2021. O Jornal Opção tentou contato com o presidente Francisley Martins, mas as ligações não foram atendidas. O espaço segue aberto.

Posição da Cifarma sobre a paralisação

A vice-presidente da Cifarma Sônia Braga concedeu entrevista à reportagem e apresentou a versão da empresa sobre a manifestação. Segundo ela, a mobilização foi mais uma tentativa do sindicato de se aproximar dos trabalhadores.

“Eles estão querendo fazer uma demonstração para os funcionários, talvez para mostrar a atuação do sindicato. Trouxeram um café da manhã, colocaram caminhão de som, faixas, e fizeram essa manifestação pedindo apoio dos empregados. Mas, na verdade, não é todo mundo que quer ser sindicalizado”, afirmou.

Em relação às pautas apresentadas, Sônia Braga rebateu algumas reivindicações. Sobre o vale-alimentação, a executiva defendeu que a Cifarma mantém um dos melhores restaurantes corporativos de Goiás, oferecendo café da manhã, almoço, lanche e jantar, dependendo do turno. O benefício em cartão, segundo ela, existe apenas como complemento para funcionários de menor renda.

“Existe um cartão que é um benefício extra para quem ganha até o piso salarial, como uma cesta básica. Não é para todos porque a alimentação principal é feita dentro da empresa, inclusive eu e meu marido comemos aqui. Houve um erro de interpretação quando o sindicato falou em falta de vale-alimentação.”

Quanto ao reajuste salarial, a vice-presidente explicou que a empresa aplicou o aumento previsto em lei, já que a convenção coletiva ainda não havia sido fechada.

“Nós temos uma política interna de benefícios muito ampla, que inclui auxílio educação, seguro de vida ampliado, plano de saúde sem custo, mentoria e outros diferenciais. O sindicato, no entanto, quer que a empresa retire esses benefícios internos e mantenha apenas os que passam pelo sindicato, o que consideramos um prejuízo para os trabalhadores.”

Sobre o FGTS, Sônia Braga garantiu que a situação está regularizada. “O FGTS está sendo pago normalmente. Houve um atraso no passado, mas já existe um parcelamento em andamento e todos os recolhimentos estão sendo cumpridos. Nenhum funcionário fica sem receber o FGTS quando se desliga da empresa.”

Por fim, a executiva criticou a postura de alguns manifestantes, afirmando que houve relatos de agressões verbais contra funcionários que tentavam entrar na fábrica.

“Eles têm o direito de se manifestar, mas não de agredir verbalmente quem queria trabalhar. Alguns funcionários ficaram tão abalados que tiveram crises de ansiedade. Nossa gerente de RH precisou intervir. Depois de duas horas, o movimento se dispersou e o trabalho voltou ao normal.”

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