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Acusado injustamente de estupro, homem recebe ameaças de morte nas redes sociais

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A mãe do homem de 26 anos inicialmente apontado como suspeito de estupro, em Caarapó, a 274 quilômetros de Campo Grande, afirma que a família passou a viver sob ameaça após a divulgação precipitada da acusação. Segundo ela, o filho, que tem deficiência mental e diagnóstico de esquizofrenia, vem sendo alvo de ataques nas redes sociais e em grupos de WhatsApp. “Meu filho tá sendo ameaçado. Tá em tudo quanto é lugar dizendo que vão tacar fogo nele, que vão matar ele”, relatou. “Chamam ele de inseto, de monstro. Dizem que ele tem que morrer”.  De acordo com a mãe, a situação se agravou na noite desta terça-feira, data em que o caso ganhou repercussão. “Quando foi umas nove horas, minha filha chegou gritando, passando mal. Ela tem pressão alta. Já tinha vídeo dele nas redes sociais”, afirmou. Ela disse que tentou ver o filho, mas foi impedida. “O policial não deixou eu ver meu filho, não deixou eu falar com ele”.  Segundo a mãe, no horário em que a criança teria desaparecido, o filho estava em outro endereço. “Ele tinha acabado de sair da casa da irmã. Depois foi na casa do pai tomar banho. Ele nem estava no lugar que falaram”.  Ela afirma que o filho não conhece a criança nem a família. “Ele disse que não fez nada. Que o pai da criança começou a seguir ele, já acusando. Ele tá traumatizado, em choque”.  A mãe também descreve a situação social da família. “Eu não tenho onde morar. Estou de favor na casa dos outros, desempregada, faço diária. À noite trabalho em restaurante.” Segundo ela, o filho faz uso de medicação controlada e é acompanhado pelo CAPS (Centro de Atenção Psicossocial). “Ontem mesmo ele foi no CAPS pegar receita. Ele toma remédio controlado. Tem esquizofrenia”.  Ela afirma que o estado emocional do filho piorou após as ameaças. “Ele tá surtando agora por causa disso tudo. Antes disso, estava controlado.” A mãe diz ainda que guarda áudios e vídeos com acusações. “Tenho vídeos chamando meu filho de estuprador, de noiado, de monstro. Tudo salvo”.  Nos comentários publicados na página de um site local, o tom é de incitação à violência. Entre as mensagens mais graves estão frases como: “Tem que fazer ele de mocinha dentro da cadeia”, “Taca fogo nesse fdp”, “Tem que matar uma praga dessa”, “Hospital de louco e chumbo na cara dele” e “Esse filho da puta tem que morrer”. Há também pedidos explícitos de linchamento e referências à condição mental do homem como justificativa para agressões. Reviravolta -  Enquanto isso, a investigação conduzida pela Polícia Civil passou por uma reviravolta. O delegado Ciro Carlos Jales Carvalho afirmou ao Campo Grande News que novas oitivas mudaram o entendimento inicial. Segundo ele, há indícios de que a menina de 7 anos, diagnosticada com autismo, tenha sido induzida por familiares a relatar um abuso que não encontra sustentação nos elementos apurados até o momento. “O suspeito foi liberado por várias razões, dentre elas ter álibi e não ter as descrições mencionadas”, disse o delegado.  A reavaliação apontou inconsistências no local e nos relatos. “Era uma área movimentada, com crianças brincando o tempo todo”, afirmou. Laudo do perito oficial descartou a ocorrência de abuso ou ato libidinoso. Apesar disso, a mãe afirma que os danos já foram causados. “Como fica a vida dele agora? Estão ameaçando de morte. Tá em grupo de WhatsApp.” Segundo ela, o filho recebe benefício e depende do apoio da família para cuidados básicos. “Quero justiça”, concluiu. Entenda o caso -  De acordo com o boletim de ocorrência, a mãe da menina contou que ela brincava com outras duas crianças perto de casa quando por volta das 18h acabou sumindo. A vítima foi encontrada momentos depois por um vizinho toda suja e assustada em uma área de matagal na região. A criança contou que um desconhecido estava agachado no local e a chamou. Quando ela foi, o rapaz a agarrou e arrastou para o mato onde a amarrou e passou as mãos em suas partes íntimas. A menina não conseguiu gritar porque o suspeito ainda colocou uma fita em sua boca. A mãe descobriu o sumiço quando foi procurar a filha para tomar banho e a encontrou com ajuda de um vizinho. Ainda conforme o registro policial, a menina foi levada para o atendimento médico, mas antes contou aos policiais as características e as roupas que o suspeito usava. Na unidade hospitalar, a médica confirmou que houve abuso. Os policiais militares encontraram o rapaz e mostraram uma foto para a menina que confirmou ser ele o autor do abuso. O suspeito demonstrou muito nervosismo ao ser questionado. Ele estava com os pés e pernas sujos de terra e também apresentou falas desconexas. A princípio, ele teria laudo de esquizofrenia. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .














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