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Июнь
2023

Apenas 3 em cada 10 paulistas fazem exercícios físicos regularmente, aponta pesquisa

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Pesquisa da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo ouviu mais de 2.000 pessoas; prática de exercícios é essencial para a saúde e qualidade de vida

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Por Fernanda Bassette, da Agência Einstein - Somente 3 em cada 10 paulistas fazem exercícios físicos regularmente (quatro ou mais vezes na semana) conforme recomendado pelas sociedades médicas, aponta uma pesquisa da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp). A prática regular de exercícios físicos é essencial para melhorar a saúde e a qualidade de vida, já que se trata de uma conduta não farmacológica eficaz na prevenção de várias doenças cardiovasculares e doenças crônicas, como hipertensão, obesidade e diabetes.Ao todo, a pesquisa da Socesp entrevistou 2.236 pessoas adultas nas cidades de Araçatuba, Araraquara, Bauru, Osasco, Ribeirão Preto, São Carlos, São José do Rio Preto, Sorocaba, Vale do Paraíba e na capital. Os entrevistados foram questionados sobre diversos temas e fatores de risco para desenvolvimento de doença cardiovascular, entre eles, a prática de exercícios físicos.A recomendação básica da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que as pessoas pratiquem algum exercício físico pelo menos 300 minutos por semana. É importante ressaltar que exercício físico e atividade física são coisas diferentes. Isso porque qualquer movimento que você faça com o corpo significa que você está ativo fisicamente (isso inclui levantar-se da cama, lavar a louça, varrer a casa, ir para o trabalho a pé ou de bicicleta, ir ao supermercado, entre outras atividades). Já o exercício físico é a realização de uma atividade física regular e sistematizada, com foco e objetivo a ser alcançado. Pode ser numa academia ou num parque – mas implica em ter uma regularidade.Os resultados serão apresentados no congresso que a Socesp realizará neste mês e apontam que 41,03% dos paulistas não fazem nenhum exercício, 29,39% fazem exercícios até duas vezes na semana e apenas 29,58% se exercitam quatro vezes por semana ou mais – quantidade mínima ideal preconizada pelos cardiologistas para prevenção de doenças cardiovasculares e de seus fatores de risco.“É claro que, olhando num contexto nacional, saber que 60% da população do Estado de São Paulo faz algum exercício físico é relativamente bom. O Vigitel [inquérito telefônico realizado anualmente pelo Ministério da Saúde para identificar fatores de risco para doenças crônicas] aponta que temos mais pessoas inativas do que ativas. Mas esses números ainda podem melhorar. A prática regular de exercícios tem efeito direto na saúde cardiovascular”, afirmou Renato Pelaquim, diretor executivo do Departamento de Educação Física da Socesp.IMPACTOS NO CORAÇÃO - Segundo Pelaquim, os exercícios minimizam diversos fatores deletérios para o coração. Por exemplo: praticar atividades aeróbias (caminhar, pedalar, nadar, corrida leve) regularmente (de três a cinco vezes na semana) ajuda a reduzir a hemoglobina glicada em pelo menos 0,5%. Este é um exame fundamental para avaliar risco de diabetes, já que ele estima a média de glicose circulando no sangue nos últimos três meses. Se a pessoa tem a hemoglobina glicada alta, o risco de desenvolver diabetes aumenta.“Reduzir em 0,5% da hemoglobina glicada pode parecer pouco, mas muitas vezes é o suficiente para termos uma melhora no controle glicêmico e da saúde. Além disso, essa redução pode prevenir o diabetes ou trazer mais qualidade de vida para quem já é portador da doença”, completa Pelaquim.Outro benefício da atividade física está relacionado com a pressão arterial. Segundo Pelaquim, a literatura médica aponta que há diferenças na resposta dos níveis pressóricos das pessoas que praticam exercícios. À medida que a pessoa faz atividade física aeróbia, por exemplo, o trabalho do coração é aumentado, precisando bater mais rápido para que o músculo do coração mantenha o fluxo de sangue. Ao longo do tempo isso o tornará mais eficiente, pois a longo prazo ele aumentará seu tamanho para bombear mais sangue para o corpo com menos esforço.Além disso, também ocorre um processo chamado angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos), melhorando a circulação e o fluxo sanguíneo. “Quando o coração bate mais rápido, os vasos dilatam e ficam de 48 a 72 horas dilatados. Algumas pessoas podem conseguir normalizar os níveis da pressão e parar de usar medicamentos apenas com os exercícios”, explicou o profissional.E não é apenas o exercício aeróbio que promove benefícios cardiovasculares. Segundo Pelaquim, a recomendação é associar o exercício resistido e de força (como musculação, pilates, treinos funcionais) para potencializar os efeitos benéficos. “Cronicamente, o exercício aeróbio isolado apresenta maior efeito hipotensor pós atividade em comparação ao treino de força. Entretanto, a junção das duas modalidades pode causar um efeito ainda mais potente na redução da pressão arterial”, afirmou. Em resumo: a recomendação é que hipertensos façam tanto o treino aeróbio (três a cinco dias por semana), como exercício de força (pelo menos duas a três vezes por semana), ambos em intensidade moderada.Os exercícios físicos também ajudam a melhorar o metabolismo, diminuem o risco de aterosclerose (formação de placa de gordura nos vasos), melhoram a qualidade do sono, o desempenho cognitivo e a disposição. “As informações sobre os benefícios da atividade física melhoraram muito, especialmente após a pandemia de Covid-19. Hoje as pessoas passaram a compreender melhor que o exercício físico não é só ir para a academia, e sim uma questão de saúde”, finalizou.











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