Padilha assegura que Lira não pediu para ocupar Ministério da Saúde

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Segundo o ministro das Relações Institucionais, a pasta não está na cota de nenhum partido

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247 - Reagindo ao que chamou de "fofocas" que vêm circulando acerca do Ministério da Saúde, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, assegurou, nesta segunda-feira (19), que a pasta não está em negociação. Ele reagiu aos rumores de que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), teria pedido ao governo para indicar o comandante da pasta, atualmente ocupada por Nísia Trindade.Padilha afirmou que o presidente Lula, desde a formação de sua equipe de governo, durante os trabalhos do gabinete de transição, frisou que a Saúde não estava aberta para negociações e que haveria indicação de um nome técnico."Eu quero ser justo com o presidente Arthur Lira, da Câmara, porque eu tenho ouvido muito comentários, imprensa, notícias, boatos que o presidente Arthur Lira teria feito um pedido, uma reivindicação para o governo do presidente Lula de ocupar o Ministério da Saúde. Quero ser justo com o presidente Arthur Lira. Tanto para mim quanto para o presidente Lula, em nenhum momento o presidente Arthur Lira reivindicou qualquer ministério do governo", declarou Padilha. "Também queremos posicionar claramente que o presidente Lula em nenhum momento, desde a montagem do seu governo, desde a escolha de ministros e ministras, colocou o Ministério da Saúde como cota partidária de qualquer partido", completou.Daniela CarneiroPadilha também afirmou que o governo não faz pressão para que a ministra do Turismo, Daniela Carneiro, do União Brasil, peça demissão para acelerar a saída dela da pasta. “Tanto do presidente Lula quanto do ministro da coordenação política, não existe qualquer tipo de pressão de qualquer pedido para a ministra Daniela Carneiro. Não existe absolutamente nada disso”, afirmou Padilha.A saída de Carneiro já é considerada como certa dentro do governo, porém o presidente Lula tem postergado a decisão. O União Brasil tem aguardado a mudança desde que a ministra anunciou em abril que deixaria a legenda. Durante o último mês, o partido enviou mensagens a Lula indicando que a substituição seria necessária caso o presidente desejasse contar com os votos da legenda no Congresso.