Xi diz que autossuficiência da China conecta mercado interno com o exterior
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Presidente chinês destaca a importância da abertura e do desenvolvimento durante conversas com o primeiro-ministro da Nova Zelândia
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247 - O presidente chinês, Xi Jinping, enfatizou que o foco da China na autossuficiência não deve ser confundido com uma política de portas fechadas, mas sim uma estratégia para aprimorar a conectividade entre os mercados domésticos e internacionais. Xi fez essas observações durante sua reunião com o Primeiro Ministro da Nova Zelândia, Chris Hipkins, que estava em visita oficial à China, informa a Xinhua.Xi ressaltou que o objetivo primordial da China no momento é alcançar a grande revitalização da nação chinesa por meio de um caminho único para a modernização. Ele destacou a importância de buscar um desenvolvimento de alta qualidade, garantir a prosperidade comum para o povo chinês e fazer contribuições substanciais para a paz e o desenvolvimento global.Levando em consideração o tamanho e a população da China, Xi afirmou que o progresso do país depende de suas próprias forças. "Somente através da abertura a China pode alcançar a modernização", afirmou. Xi enfatizou ainda que o desenvolvimento é a principal prioridade do Partido Comunista da China no governo e na revitalização da nação, comprometendo-se a continuar promovendo uma abertura de alto nível e protegendo os direitos e interesses dos investidores estrangeiros de acordo com a lei.Em relação às relações bilaterais, Xi expressou grande consideração pela parceria China-Nova Zelândia. Ele relembrou sua visita à Nova Zelândia em 2014, durante a qual os dois países estabeleceram uma parceria estratégica abrangente. Xi reconheceu os benefícios substanciais que o crescimento sólido e constante das relações China-Nova Zelândia ao longo da última década trouxe para ambos os povos, bem como sua contribuição para a paz, estabilidade e prosperidade regional.Xi enfatizou que a China sempre considerou a Nova Zelândia como amiga e parceira, e está pronta para trabalhar em conjunto para fortalecer a parceria estratégica abrangente nos próximos 50 anos. Ele instou ambas as nações a se verem como parceiras, e não como adversárias, aproveitando as oportunidades para consolidar a base do crescimento bilateral.O presidente chinês pediu a implementação completa do acordo bilateral de livre comércio atualizado e do Acordo Abrangente Regional de Parceria Econômica (RCEP) para promover a liberalização e a facilitação do comércio e dos investimentos. Ele também ressaltou a importância de criar um ambiente de negócios favorável para as empresas operarem nos respectivos países.Xi destacou a necessidade de aumentar os intercâmbios e a cooperação nos campos da educação, cultura, turismo, bem como nos níveis subnacionais e não governamentais. Ele mencionou Rewi Alley, um pioneiro nas relações China-Nova Zelândia, como exemplo de indivíduos que podem impulsionar a amizade bilateral. Xi convocou ambos os lados a defenderem o verdadeiro multilateralismo, promoverem um sistema de livre comércio e enfrentarem desafios globais, como as mudanças climáticas. Ele também incentivou esforços conjuntos para apoiar o desenvolvimento de países insulares do Pacífico.Em resposta, o Primeiro Ministro Hipkins reconheceu o 50º aniversário das relações diplomáticas entre a Nova Zelândia e a China como uma etapa significativa. Ele expressou o compromisso da Nova Zelândia em fortalecer os laços com a China e liderar uma grande delegação empresarial para explorar mais oportunidades de cooperação, visando elevar as relações bilaterais a um novo patamar.Hipkins afirmou que a Nova Zelândia está disposta a fortalecer os intercâmbios de pessoal, expandir a cooperação nos campos da economia, comércio, educação, ciência, tecnologia e cultura, e implementar em conjunto a versão atualizada do acordo bilateral de livre comércio.O lado neozelandês enfatizou que as diferenças não devem definir as relações bilaterais. Em vez disso, trocas francas, respeito mútuo e harmonia sem uniformidade são cruciais. Hipkins expressou a disposição da Nova Zelândia de manter a comunicação com a China no apoio ao desenvolvimento dos países insulares.