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Июнь
2023

Efeito Lula: dólar despenca a R$ 4,78 e fecha 1º semestre com queda de 9,27%

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Lá fora, dados da economia dos EUA colocaram o dólar em trajetória de baixa ante outras divisas

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(Reuters) - O dólar à vista encerrou a sexta-feira com queda superior a 1% ante o real, em sintonia com o exterior, onde a moeda norte-americana também cedia ante a maior parte das divisas, e em meio a uma percepção positiva sobre a economia brasileira, após o Conselho Monetário Nacional (CMN) ter mantido a meta de inflação em 3% para os próximos anos.O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,7891 reais na venda, com baixa de 1,19%. Na semana, a moeda norte-americana acumulou alta de 0,24%. Na B3, às 17:17 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,86%, a 4,8190 reais.Pela manhã, a moeda norte-americana chegou a marcar a máxima de 4,8859 reais (+0,80%) às 9h01, com investidores comprados (posicionados na alta das cotações) tentando elevar a Ptax do dia.A Ptax é uma taxa de câmbio calculada pelo Banco Central com base nas cotações do mercado à vista e que serve de referência para a liquidação de contratos futuros. No fim de cada mês, agentes financeiros costumam tentar direcioná-la para níveis mais convenientes às suas posições, sejam elas compradas ou vendidas em dólar (no sentido de baixa das cotações).Ainda pela manhã, no entanto, ficou claro que o viés predominante seria de baixa para a moeda norte-americana, tanto em função do cenário externo quanto do interno.Lá fora, dados da economia dos EUA colocaram o dólar em trajetória de baixa ante outras divisas. O núcleo do índice de preços PCE -- que o Federal Reserve tem como referência para sua meta de inflação de 2% -- subiu 0,3% em maio, após alta de 0,4% no mês anterior.Já os gastos do consumidor subiram 0,1% no mês passado, informou o Departamento de Comércio, após alta de 0,6% em abril. Os dois números reforçaram as avaliações de que o Federal Reserve poderá ser menos duro em sua política monetária para conter a inflação, o que pesou sobre o dólar.No Brasil, o viés também era baixista. Isso porque no fim da tarde de quinta-feira o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou que a meta de inflação a ser perseguida pelo Banco Central seguiria em 3% em 2024 e 2025 e anunciou que o percentual também serviria de referência para o ano de 2026, o que foi bem visto pelo mercado financeiro.Profissionais ouvidos pela Reuters afirmaram que isso reduziu parte do risco ainda embutido nos ativos, incluindo os cambiais. Ao mesmo tempo, Haddad afirmou que a partir de 2025 o BC irá perseguir uma meta contínua, não limitada ao ano-calendário. Com isso, o governo busca suavizar a política monetária em momentos de crise econômica, dando ao BC mais tempo para atingir a meta.A reação no mercado futuro de juros foi de queda firme das taxas, em meio à perspectiva de que a taxa básica Selic poderá atingir patamares menores. Juros mais baixos, em tese, tornam o Brasil menos atrativo aos investimentos estrangeiros, o que serviria de impulso ao dólar.A avaliação no mercado, no entanto, era de que ainda que o diferencial de juros entre o Brasil e o exterior diminua, o país seguirá atrativo ao capital estrangeiro, ainda mais em um ambiente de menos risco.“Já precificam corte da Selic em agosto”, comentou José Faria Júnior, diretor da consultoria Wagner Investimentos. “Hoje o país tem juro real em torno de 10%. Com o corte da Selic, pode ficar em torno de 8% ou 9%. Ainda assim é muito juro real”, avaliou.Para o consultor, o dólar à vista tem espaço para voltar às mínimas vistas em 2022, com cotações em torno de 4,65 reais.Quando o Federal Reserve iniciar o processo de cortes de juros nos EUA -- algo que deve acontecer apenas em 2024 -- as cotações no Brasil podem cair ainda mais, avalia Faria Júnior.No fim da tarde, o dólar ainda sustentava perdas antes as demais divisas no exterior.Às 17:17 (de Brasília), o índice do dólar --que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas-- caía 0,40%, a 102,920. Pela manhã, o BC vendeu todos os 16.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados na rolagem dos vencimentos de agosto.











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