São Paulo: mortes causadas por PMs em serviço aumentam após dois anos de queda

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O governo Tarcísio de Freitas congelou a quantidade de câmeras corporais disponíveis para a tropa nos primeiros meses de sua gestão

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247 - As mortes causadas por policiais militares durante o serviço em São Paulo apresentaram um aumento após dois anos de queda. Os dados divulgados pelo Ministério Público (MP) paulista revelaram os casos registrados no primeiro semestre de 2023, período que coincide com a gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) no Palácio dos Bandeirantes. As informações são do G1.Durante o período de janeiro a junho, houve 145 mortes resultantes da ação policial, categorizadas como Mortes Decorrentes de Intervenção Policial (MDIP). Esse número representa um crescimento de 15% em comparação ao primeiro semestre de 2022, quando foram contabilizadas 126 mortes. Os dados do MP indicam uma tendência de redução nos últimos dois anos, com uma queda progressiva após o registro de 436 mortes em 2020. Houve um total de 287 mortes em 2021 e 126 em 2022.Com o uso das câmeras corporais, a letalidade de PMs em serviço foi a menor da história. No entanto, o governo Tarcísio congelou a quantidade de equipamentos disponíveis para a tropa nos primeiros meses de sua gestão. O secretário da Segurança, Guilherme Derrite, é contra as câmeras.Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que "a principal causa da morte não é a atuação da polícia, mas sim a opção do confronto feita pelo infrator" e que "casos de MDIP em serviço e as ocorrências envolvendo policiais de folga não devem ser equiparadas ou comparadas, vez que apresentam dinâmicas completamente distintas".