Ciro Nogueira, do PP, diz que não impedirá adesões ao governo Lula e nem que integrantes da legenda sejam ministros
img src="https://pb-brasil247.storage.googleapis.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/2023051809050_ec4ca9c98c1286b6cf018db77968d542e0ceadf4f21dd931271c218efb595917.jpg" width="610" height="380" hspace="5" /
Nomes como André Fufuca e Gilberto Occhi, ligados ao PP, são cogitados para ministérios importantes
br clear="all"
247 – O senador Ciro Nogueira, presidente nacional do Progressistas (PP), declarou que não colocará obstáculos para que membros do seu partido assumam cargos no governo, mesmo que sejam aliados próximos a ele. No entanto, em entrevista ao Valor, ele enfatizou que o PP permanecerá fora da base de apoio ao governo de forma oficial. Durante as negociações entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da Câmara, Arthur Lira, nomes como André Fufuca e Gilberto Occhi, ligados ao PP, são cogitados para ministérios importantes.Nogueira afirmou que, caso haja oferta de cargos para o partido, ele considerará apenas a representação do PP na Câmara dos Deputados. Ele ressaltou que o governo precisa ter uma base de apoio, mas não interferirá na decisão dos membros do partido de ingressarem no governo, desde que isso não envolva o partido como um todo. O senador mencionou sua proximidade com Fufuca e Occhi, mas deixou claro que não está envolvido nas conversas sobre indicações e não tem interesse em ocupar um cargo no governo.Além disso, Nogueira reafirmou sua lealdade ao ex-presidente Jair Bolsonaro, mesmo mantendo um afeto recíproco por Lula. Ele afirmou que permanecerá na oposição a Lula "até o final" e criticou as declarações do ex-presidente sobre o Banco Central, considerando-as uma "cortina de fumaça". O senador também expressou seu apoio à reforma tributária e prometeu trabalhar pela sua aprovação no Senado, com ajustes necessários.Em resumo, Ciro Nogueira deixou claro que não impedirá a entrada de membros do PP no governo, mas manterá o partido fora da base de apoio oficial. Ele ressaltou seu compromisso com Bolsonaro, mesmo tendo afeto por Lula, e expressou seu apoio à reforma tributária. O senador destacou que não interferirá nas decisões individuais dos membros do partido em ingressarem no governo, desde que isso não envolva o partido como um todo.