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Pagamento em yuans e pressão da China poderiam ajudar o governo argentino a conseguir um FMI 'mais flexível'

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Economista Francisco Cantamutto assinala que o Fundo Monetário Internacional não tem uma "visão real" dos efeitos da seca sobre a economia argentina
Agência Spuntik - O pagamento em yuans da dívida e a "pressão" da China poderiam ajudar a Argentina a obter uma postura "mais flexível" por parte do FMI, disse à Sputnik o economista Francisco Cantamutto. O especialista assinala que o organismo não tem uma "visão real" dos efeitos da seca sobre a economia argentina.A pressão da China poderia ser fundamental para conseguir uma maior flexibilidade do Fundo Monetário Internacional (FMI) em relação à Argentina, cujo ministro da Economia, Sergio Massa, segue negociando a assinatura de um novo acordo que permita cumprir as obrigações do país sul-americano sem recorrer a um ajustamento.Em diálogo com a Sputnik, o economista argentino Francisco Cantamutto considerou que, dadas as condições atuais, "não parece que se possa esperar uma grande flexibilidade por parte do FMI", apesar de, na sua última comunicação oficial, este reconhece os problemas causados pela seca que há meses afecta a economia argentina.Cantamutto assinalou que o FMI não mantém "uma visão realista dos efeitos da mudança climática" na economia de seus devedores, pelo que não tem tido em conta que a seca "já fez perder US$ 19 bilhões [R$ 90,91 bilhões] em exportações" ao país.O economista explicou que a intenção argentina é conseguir um novo acordo mais flexível que o assinado em 2022, algo que não parece encontrar eco nas autoridades do FMI.O economista destaca que esse tipo de diligência "poderia gerar certa pressão sobre o FMI", no marco de um cenário mundial no qual o endividamento dos países cresceu. Neste sentido, o perito recordou que o próprio gabinete das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento reconheceu que os países com um nível de dívida insustentável triplicaram entre 2011 e 2022.O outro caminho é o acesso ao financiamento oferecido pela China através do swap renovado em junho de 2023, que inclui US$ 5 bilhões (R$ 23,92 bilhões) de livre disponibilidade. Cantamutto lembrou que a Argentina já apelou a este mecanismo para fazer o primeiro pagamento em yuans da dívida ao FMI."A China, como principal mutuante oficial mundial, está pressionando para que o FMI tenha certa flexibilidade em relação à Argentina. Caso contrário, estaria em condições de fazer uma espécie de resgate, alterando o credor e modificando o peso específico dos poderes em jogo na Argentina", explicou o especialista.A alternativa seria, por enquanto, que o organismo introduzisse "concessões ligadas à situação de emergência climática", algo que não tem antecedentes mas que, segundo Cantamutto, não está proibido pelos estatutos da entidade internacional.O especialista destacou que a Argentina se encontra atualmente "prestando contas de um nefasto acordo, reestruturado em meio a um processo eleitoral que obriga todos os candidatos a fazer fila para prestar contas ao FMI" mas, ao mesmo tempo, dentro de "um contexto internacional de disputa geopolítica" marcado pela rivalidade entre os EUA e a China.










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