A entidade expressou profunda preocupação com os recentes episódios de ataques e destacou o papel fundamental desempenhado pelo STF na defesa das instituições democráticas
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247 - A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos D. Paulo Evaristo Arns (Comissão Arns) emitiu nesta segunda-feira (17) uma nota de repúdio ao ataque e tentativa de intimidação praticada contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e seus familiares, no aeroporto de Roma, Itália. A entidade se referiu a ataques contra ministros do STF mais amplamente, sem citar o caso de Moraes.A Comissão Arns expressou profunda preocupação com os recentes episódios de ataques e destacou o papel fundamental desempenhado pelo STF na defesa das instituições democráticas. A Comissão Arns ressaltou que a intentona ocorrida em 8 de janeiro, que teve o STF como um dos alvos, revela a insubordinação de grupos radicalizados à ordem constitucional e ao resultado das eleições, o que não pode ser tolerado.Os envolvidos na agressão da última sexta-feira (14) são três pessoas de uma família de Santa Bárbara D'Oeste (SP): o casal Roberto Mantovani Filho e Andréa Mantovani e o genro Alex Zanatta. Moraes disse que Andréa o chamou de "bandido, comunista e comprado". Em seguida, Roberto Mantovani Filho agrediu o filho do ministro, informa a representação enviada à PF.Comissão Arns | Repúdio aos ataques e agressões contra ministros do STF - A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos D. Paulo Evaristo Arns – Comissão Arns vem publicamente manifestar o seu mais profundo repúdio às recorrentes agressões e tentativas de intimidação praticadas contra ministros do Supremo Tribunal Federal e seus familiares.O Supremo Tribunal Federal tem desempenhado um papel fundamental na defesa das instituições democráticas. Ao lado do Tribunal Superior Eleitoral, foi responsável por assegurar a realização do processo eleitoral dentro dos mais estritos parâmetros estabelecidos pela Constituição.A intentona de 8 de Janeiro, que teve o Supremo como um de seus alvos, demonstra de forma cabal a insubordinação de grupos radicalizados à ordem constitucional e ao resultado da urnas, o que não pode ser tolerado.Solidarizamo-nos com os ministros do Supremo Tribunal Federal e seus familiares em face dos covardes ataques que têm sofrido, e exaltamos as lideranças políticas responsáveis que empreendam todos os esforços para conter os inimigos da democracia.Conclamamos também as autoridades, para que sejam tomadas todas as medidas legais cabíveis para apurar as responsabilidades e punir aqueles que, sob o manto da liberdade de manifestação, têm atentado contra a integridade pessoal e moral de magistrados e investido contra a independência do Judiciário.São Paulo, 17 de julho de 2023.
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