Paris sediará a próxima rodada de negociações entre o governo e a oposição da Venezuela
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As negociações entre o governo venezuelano e a oposição de direita, destinadas a pôr fim à crise no país e resolver as tensões sociais, foram interrompidas em outubro de 2021
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(Sputnik) - Os líderes da Argentina, Brasil, Colômbia e França planejam se reunir em Paris novamente, no máximo até novembro, para participar das negociações entre o governo e a oposição da Venezuela, afirmou o presidente francês, Emmanuel Macron."Continuaremos trabalhando nessa agenda e realizaremos a próxima reunião, no máximo até novembro, em Paris", disse Macron à margem da cúpula entre a União Europeia (UE) e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) em Bruxelas.O presidente francês enfatizou que os presidentes da Argentina, Alberto Fernández, do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Colômbia, Gustavo Petro, tiveram "um encontro frutífero com representantes das autoridades e da oposição da Venezuela" no dia anterior.Segundo Macron, essa reunião "permitiu avançar na consolidação dos esforços para alcançar a paz, o processo de paz mexicano e a iniciativa de Bogotá, que foi uma continuação das conversas em Paris no ano passado em novembro".As negociações entre o governo venezuelano e a oposição de direita, destinadas a pôr fim à crise no país e resolver as tensões sociais, foram interrompidas em outubro de 2021.Os diálogos foram interrompidos devido à extradição para os Estados Unidos do diplomata venezuelano Alex Saab, que fazia parte da delegação negociadora do governo venezuelano, e às acusações mútuas de descumprimento dos acordos pactuados entre as autoridades e a oposição.Desde o início de 2019, a crise na Venezuela tem se intensificado, após o líder opositor Juan Guaidó se autoproclamar presidente, desconhecendo a reeleição de Nicolás Maduro para o período de 2019-2025 e receber o apoio de mais de uma centena de países.Esse reconhecimento resultou em um pacote de sanções contra as principais indústrias do país e funcionários do Estado, o que tem complicado a economia da nação caribenha, já afetada por escândalos de corrupção e pela queda dos preços do petróleo.