Lula retoma rede de hospitais universitários
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Presidente da EBSERH, o ex-ministro Arthur Chioro lidera a expansão dos hospitais universitários federais no SUS
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247 - O presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) e professor da Escola Paulista de Medicina da UNIFESP, Arthur Chioro, discutiu em uma entrevista à TV 247 o protagonismo dos hospitais universitários federais no Sistema Único de Saúde (SUS) e as ações do governo Lula de restauração da atuação central do segmento no atendimento às pessoas mais pobres.Chioro ressaltou que os hospitais universitários federais enfrentaram, historicamente, uma crise tanto de financiamento quanto de seu papel no SUS. No primeiro governo Lula ocorreu uma reestruturação coordenada por Chioro, resultando na valorização desses hospitais e na criação da EBSERH como uma estatal para administrá-los. O número de hospitais universitários que aderiram à empresa cresceu significativamente, com 28 hospitais ingressando, mas nos governos Temer e Bolsonaro, apenas 3 aderiram. Atualmente, a EBSERH administra 41 hospitais universitários ligados a universidades federais, contando com 62 mil funcionários, 55 mil alunos, 9 mil leitos e 8.500 residentes. Essa rede representa a maior rede pública hospitalar no país e é considerada a maior rede universitária do mundo.Chioro destacou que, após o golpe de 2016, a área da saúde tornou-se uma área de interesses para negócios e foi ocupada por funcionários que a utilizaram para fins privados. Ele enfatizou que o desfinanciamento progressivo do SUS pelo teto de gastos, sob os governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro, levou ao enfraquecimento do sistema público de saúde, prejudicando a população brasileira justamente quando ela mais precisava.“Com o golpe, a saúde virou uma área de interesses para negócios, objetivamente foi ocupada por funcionários que a usaram. O teto foi cada vez mais financiando o SUS, que estava sendo destruído por interesses privatistas”, afirmou Chioro.Ao assumirem seus cargos na EBSERH, Chioro e sua equipe herdaram uma empresa com 41 hospitais que, segundo ele, não tinham compromisso com o SUS. No entanto, ele ressaltou que a empresa passou por mudanças significativas e agora está voltada para atender aos interesses da população brasileira.“Quando assumimos, o Ministério da Saúde estava destruído pelo governo Bolsonaro, assim como o Ministério da Educação. O ministro (Luiz Henrique) Mandetta cortou os recursos que o MS mandava para a EBSERH. O general responsável pela direção, toda a equipe militarizada, que não entendia de saúde e educação, mas perceberam que sem dinheiro ia quebrar tudo, simplesmente se voltaram para poder administrar com os recursos que tinham. Herdamos a EBSERH com 41 hospitais que não tinham nenhum tipo de compromisso com o SUS... O comando a partir do governo do presidente Lula, com Nísia (Trindade, ministra da Saúde) e Camilo (Santana, ministro da Educação), é que a EBSERH agora é do Brasil. Ensino, saúde, pesquisa, inovação, a serviço da população brasileira. Nossos hospitais agora são do SUS, no SUS e para o SUS”, disse o presidente da EBSERH.Além disso, Chioro destacou o importante papel desempenhado pelos hospitais universitários federais na geração de empregos e no impulso de uma cadeia produtiva em torno dessas instituições. Para ele, essa expansão e dedicação aos aspectos elementares são fundamentais para o Brasil avançar no setor da saúde e garantir um atendimento de qualidade à população. ASSISTA: