PT e PSDB se preparam para 1ª eleição em São Paulo sem candidatos próprios
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Enquanto os tucanos devem apoiar o prefeito Ricardo Nunes, do MDB, o PT deve ir de Boulos, do Psol
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247 – A corrida eleitoral em São Paulo está se tornando uma verdadeira batalha para o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). As duas legendas, que já foram forças dominantes na disputa pela prefeitura da cidade, agora enfrentam crises internas e rachas que ameaçam deixá-los sem candidatos próprios pela primeira vez em 36 anos. A situação delicada coloca em xeque a renovação de lideranças e mostra um esvaziamento dentro das siglas, segundo aponta reportagem da Folha de S. Paulo.O PT, que historicamente sempre teve um candidato à prefeitura de São Paulo desde 1985, quando o voto direto foi restabelecido, agora discute a possibilidade de apoiar Guilherme Boulos (PSOL). Enquanto isso, os tucanos do PSDB tendem a manter a aliança com o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) em sua busca pela reeleição, uma vez que não possuem nomes óbvios entre seus quadros para lançarem como candidatos próprios.As divergências internas têm gerado intensos debates e atritos entre as alas dos partidos que defendem a adesão a candidatos externos e os que resistem a essa ideia. Essas discussões têm implicações diretas nas campanhas de vereadores e podem influenciar o futuro das agremiações políticas que, em outros tempos, desempenharam papéis de protagonismo nas eleições municipais.Em 2020, o PT teve seu pior resultado com o candidato Jilmar Tatto, que ficou em sexto lugar com apenas 8,6% dos votos. Isso intensificou as dúvidas sobre o apoio a Boulos, já que parte do partido questiona a estratégia de alinhar-se automaticamente ao PSOL, conforme acordado no ano anterior. O deputado federal Tatto é uma das vozes mais críticas em relação a essa aliança e defende uma análise mais aprofundada da situação antes de tomar uma decisão.O PSDB, por sua vez, também enfrenta uma situação desafiadora. Após a morte do prefeito Bruno Covas em 2021, Ricardo Nunes assumiu o cargo e é visto por alguns tucanos como o sucessor natural. No entanto, há um grupo preocupado com o futuro do partido, que acredita que o apoio a Nunes não foi amplamente discutido e pode prejudicar o partido em meio aos esforços de reposicionamento liderados pelo presidente nacional da sigla, Eduardo Leite.