Zema cria polêmica ao publicar frase que liga democracia à tirania

img src="https://pb-brasil247.storage.googleapis.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/2023070318070_8d44c590-759c-4c47-b060-a130b03807c7.jpg" width="610" height="380" hspace="5" /

Governador de Minas citou James Madison, que ocupou a presidência dos EUA entre 1809 e 1817 e é lembrado por ter sido proprietário de escravos

br clear="all"

247 - O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), voltou a causar polêmica em suas redes sociais ao compartilhar uma frase intrigante em seu Instagram neste domingo (23). Desta vez, ele escreveu: "a democracia é o direito das pessoas escolherem o próprio tirano", citando James Madison, ex-presidente dos Estados Unidos, que é conhecido como o "Pai da Constituição". No entanto, Zema tem sido alvo de críticas por suas declarações controversas ao longo de seu mandato.James Madison, que ocupou a presidência dos EUA entre 1809 e 1817, é lembrado por sua participação nos Ensaios Federalistas, escritos em conjunto com Alexander Hamilton e John Jay. Entretanto, também é conhecido por ter sido um proprietário de escravos, o que torna a citação ainda mais controversa.Além dessa frase, o governador Zema já havia publicado outra declaração atribuída ao ditador italiano Benito Mussolini. Ele escreveu: "Fomos os primeiros a afirmar que, quanto mais complexa se torna a civilização, mais se deve restringir a liberdade do indivíduo", logo após a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) declarar Jair Bolsonaro (PL) inelegível.Com aspirações para ser visto como um potencial sucessor de Jair Bolsonaro como líder da direita, Romeu Zema tem causado polêmica com suas declarações controversas. Em junho, ele fez uma afirmação que deu a entender que os Estados das regiões Sul e Sudeste possuem mais pessoas trabalhando do que dependendo de auxílio emergencial, sugerindo o contrário para as regiões Norte e Nordeste. Logo depois, tentou esclarecer que acredita que a geração de empregos é a melhor forma de programa social.Outra controvérsia envolvendo o governo de Minas Gerais foi quando o perfil oficial do governo estadual chamou a inconfidência mineira de "um golpe" durante o feriado de Tiradentes em 21 de abril. A afirmação gerou debates e críticas à forma como a história foi abordada.