Chacina no litoral: famílias formam fila em IML para reconhecer corpos
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A cônjuge e o superior de Felipe Nascimento, de 22 anos, um dos falecidos, afirmam não conseguir acreditar no que ocorreu
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247 – Parentes de falecidos durante operações policiais no litoral paulista estiveram, nesta manhã, na quarta-feira (2), no Instituto Médico Legal da Praia Grande para identificar os corpos das vítimas. De acordo com funcionários, a quantidade de corpos chegando e a presença policial no local (confira abaixo) estão acima do padrão.De acordo com apuração do Metrópoles, hoje cedo, três famílias aguardavam a liberação para realizar o velório de seus entes queridos. Um novo corpo foi levado pelas autoridades ao local, além de suspeitos detidos.A cônjuge e o superior de Felipe Nascimento, de 22 anos, um dos falecidos, afirmam não conseguir acreditar no que ocorreu. O jovem, que trabalhava em uma barraca na Praia das Astúrias, foi morto na última segunda-feira (31) no bairro de Morrinhos, no Guarujá. Ela, que preferiu não se identificar, compartilhou com o UOL os momentos angustiantes que seguiram a partida do marido. Ela conta que ele saiu por volta das 20h, carregando consigo seu cartão e algum dinheiro, com o objetivo de realizar compras rotineiras. Pouco tempo após sua saída, os moradores escutaram disparos vindos do loteamento Morrinhos 4, parte integrante do bairro. A esposa afirma: "ele saiu com meu cartão e algum dinheiro no bolso para fazer compras".A mulher relata que, ao ouvir os tiros, saiu apressadamente de casa com seus filhos pequenos, de 2 e 7 anos. Nesse momento, ela se deparou com um policial, que a abordou de forma abrupta, chegando a lançar sua bicicleta no mangue. Ela narra com pesar: "moro em uma casa de madeira. Na hora dos disparos, fiquei indecisa entre deitar-me ou correr com as crianças nos braços". O policial ordenou: "para dentro, para dentro [de casa]. Está ocorrendo uma operação policial".