Embaixador da China na Rússia afirma que Otan agrava crise ucraniana

img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/2023040706040_68ae6729cff6a5b03af04c28ab334877eaca51be3f0a9c2dfea6e3ff205e8f79.jpg" width="610" height="380" hspace="5" /

Embaixador chinês na Rússia destaca o papel da Otan na tensão geopolítica e suas consequências para a Europa

br clear="all"

TASS - O embaixador chinês na Rússia, Zhang Hanhui, afirmou em entrevista à TASS que a Otan foi a principal causa da agravamento da crise ucraniana. Ele enfatizou que o bloco militar tem alimentado tensões por mais de 30 anos, desestabilizando regiões e incentivando o separatismo, como ocorreu em Kosovo, Líbia e Afeganistão. O embaixador apontou que as cinco expansões para o leste impactaram seriamente a ordem pós-Guerra Fria e a segurança na Europa, sendo fatores-chave para agravar a crise ucraniana.Zhang Hanhui ressaltou que, sendo um resquício da Guerra Fria, a NATO deveria ter sido dissolvida quando o conflito chegou ao fim. No entanto, ele observou que a aliança continua prosperando, alimentada pela promoção de guerras e conflitos. De acordo com o diplomata chinês, os fatos demonstram que, onde quer que a NATO estenda suas mãos diabólicas, não haverá paz, e as pessoas continuarão a sofrer com as consequências.A entrevista do embaixador chinês coloca em evidência a influência da NATO nas dinâmicas geopolíticas globais e suas implicações para a segurança na Europa. As declarações também ressaltam a necessidade de uma análise mais aprofundada sobre o papel das alianças militares no cenário pós-Guerra Fria e suas ramificações para as relações internacionais.