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Август
2023

Bloomberg destaca que implantação da montadora chinesa BYD no Brasil 'simboliza alianças econômicas em transformação'

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Agência de notícias econômicas disse em reportagem que os Estados Unidos estão ameaçados com uma humilhante perda de influência global, com o avanço da China

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247 - A agência de notícias Bloomberg publicou nesta quarta-feira (8) reportagem sobre a reativação da antiga fábrica Ford, na Bahia, pela montadora chinesa BYD, maior fabricante de carros elétricos da China. Quando a fábrica for reaberta ainda este ano, ela se tornará a operação de veículos elétricos mais extensa da BYD fora da Ásia.A Bloomberg destaca que a ressurreição da antiga fábrica da Ford representa as grandes ambições industriais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e enfatiza que a mudança demostra a perda de poder geopolítico dos Estados Unidos. "Os Estados Unidos há muito desempenham esse papel em mercados emergentes, como o Brasil, e agora estão ameaçados com uma humilhante perda de influência global. A China está fazendo investimentos relacionados a veículos elétricos no Chile, Argentina e Brasil; construindo fundições e fábricas de baterias na Indonésia; e minerando lítio na África", diz o texto. As relações com a China atingiram o ponto mais baixo durante o antecessor de Lula, o nacionalista de direita Jair Bolsonaro. Em março, pouco mais de dois meses após assumir o cargo, Lula visitou o presidente chinês Xi Jinping, buscando uma aproximação. Enquanto estava lá, ele pessoalmente fez lobby com o CEO da BYD, Wang Chuan-Fu, para reabrir a antiga fábrica da Ford. Lula considera Pequim capaz de ajudar de maneiras que Washington não pode ou não quer. O Congresso dos EUA pode ser hostil à ajuda estrangeira direta, portanto, o governo só pode incentivar empresas a investir por meio de pressões verbais, políticas fiscais e comerciais. A China mantém um controle rigoroso sobre as empresas privadas, exercendo controle para alinhar mais facilmente suas decisões com as prioridades nacionais.Conforme a reportagem da agência estadunidense, Xi prometeu ajuda da China, assinando US$ 10 bilhões em compromissos de investimento após se encontrar com Lula. Oficiais americanos tinham dúvidas sobre a atitude acrítica de Lula em relação a Xi. Linda Thomas-Greenfield, embaixadora dos EUA nas Nações Unidas, foi enviada ao Brasil em maio para reparar os laços desgastados. No mês seguinte, Lula se encontrou com Stella Li, vice-presidente global da BYD. "Ficamos muito impressionados com Lula", disse Li depois. "Ele tem uma visão: ele realmente quer que a BYD traga inovação, tecnologia avançada aqui, para construir manufatura". O Brasil "é o país em que confiamos, e este é o governo em que confiamos".O Brasil tem muito a recuperar. Atualmente, a indústria representa cerca de um quarto de seu produto interno bruto, menos da metade do auge em 1985. Lytha Spíndola, chefe de desenvolvimento industrial e economia da Confederação Nacional da Indústria do Brasil, culpa um sistema tributário caótico e pouco amigável e infraestrutura deficiente e cara. Uallace Moreira Lima, secretário de desenvolvimento industrial e inovação do Brasil, afirma que o país não se preparou para o futuro: "A Europa e os Estados Unidos desindustrializaram, mas dominam essas cadeias industriais complexas, o que não é o caso do Brasil".











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