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Август
2023

Sustentabilidade, inegável zeitgeist atual

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A postura do presidente brasileiro na Cúpula da Amazônia é de alguém comprometido com a preservação ambiental e, em consequência, com a questão climática

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Quando Donald Trump anunciou a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris, 17 estados americanos formalizaram outro acordo, entre eles, para cumprimento de metas muito rigorosas de redução de emissão de gases de efeito estufa. A economia americana está num modo irreversível de substituição de combustíveis fósseis por fontes de energias renováveis, ainda que o país permaneça como grande poluidor.Uma das vantagens da energia renovável é que ela gera novos e mais empregos. China, Alemanha e Estados Unidos são países que têm uma enorme dinâmica de empregos associada à energia renovável. Não tem mais volta.O Brasil assumiu, no Acordo de Paris, metas bastante ambiciosas até 2030, até mais ambiciosas que as dos Estados Unidos, todas solenemente ignoradas por Jair Bolsonaro. As metas iniciais brasileiras - ou novas metas, talvez mais realistas - só serão alcançadas mediante incentivo forte à redução das emissões da agricultura e uma política rigorosa de desmatamento zero, têm afirmado e reafirmado os especialistas.O governo Lula parece tratar do assunto com a seriedade que ele merece. A postura do presidente brasileiro na Cúpula da Amazônia é de alguém comprometido com a preservação ambiental e, em consequência, com a questão climática.Em implicações paralelas, o prestígio internacional que o Brasil deterá se reduzir significativamente os índices de desmatamento da Amazônia e implantar políticas eficazes de proteção dos seus ecossistemas será enorme. Com a redução do desmatamento na Amazônia e também do Cerrado o Brasil consolidará a imagem de país que trilha o caminho da sustentabilidade, retrato perdido nos anos Bolsonaro. Os setores exportadores do agronegócio, salvo exceções, sabem disso.Quanto à exploração mineral em terras indígenas, que envolvem desmatamento, trata-se de outra forma de ambição econômica desmesurada, uma ambição desumana: nenhum valor econômico que exista embaixo ou em cima da terra é superior aos direitos dos povos originários.Preservar a natureza e brecar o aquecimento global, ao menos no mundo civilizado, deixaram há algum tempo de ser bandeiras de “naturebas”. Também não são mais temas prioritários apenas para quem se preocupa com o futuro distante da humanidade, descolando-se dos problemas aparentemente mais urgentes. Quem não praticar sustentabilidade hoje estará fora da pauta econômica, fora do comércio internacional, fora da movimentação global.Como já disseram, o zeitgeist desta quadra histórica é a sustentabilidade.











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