Reflexo do general Cid é flagrado em foto tirada para vender presente oficial de Bolsonaro nos EUA

img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/2023081116088_3f223fce82501ecab0f6f4f11004e1071256095e59dd32e48e0391ff29eb7735.jpg" width="610" height="380" hspace="5" /

A foto em questão foi tirada pelo próprio general, que é investigado por negociar joias e outros bens do governo Bolsonaro nos Estados Unidos

br clear="all"

247 - A investigação da Polícia Federal sobre a venda ilegal de presentes oficiais do governo Bolsonaro (PL) nos EUA colheu uma foto que flagra o reflexo do general Lourena Cid, pai do tenente-coronel Mauro Cid, em uma caixa de luxo que seria transportada do Brasil ao país norte-americano.A foto em questão foi tirada pelo próprio general, que é investigado por negociar as joias e outros bens nos Estados Unidos. Ele recebia os valores provenientes dessas transações diretamente em sua conta bancária na Flórida. Rosto do general do Exército Mauro Lourena Cid (pai do ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Barbosa Cid), foi identificado pela PF no reflexo de uma foto usada para negociar, nos EUA, esculturas recebidas por Bolsonaro como presente oficial.Vergonha pouca é bobagem! pic.twitter.com/PsbDDFfEmb— Bohn Gass (@BohnGass) August 11, 2023“Mensagens identificadas em aplicativo de mensagem do celular do investigado indicaram que ele [o tenente-coronel Mauro Cid] ‘estaria levando consigo uma mala específica que deveria ter como destino a casa de seu pai, o General da reserva MAURO CESAR LOURENA CID, na cidade de Miami/FL”, diz relatório da PF, que acrescenta: “MARCELO DA SILVA VIEIRA e outras pessoas não identificadas, uniram-se, com unidade de desígnios, com o objetivo de desviar, em proveito do ex-Presidente JAIR MESSIAS BOLSONARO, presentes (ao menos três conjuntos de alto valor patrimonial) por ele recebidos em razão de seu cargo, ou por autoridades brasileiras em seu nome, entregues por autoridades estrangeiras"."Após serem apropriados pelo ex-Presidente da República, formalmente ou não, os bens foram levados, de forma oculta, para os Estados Unidos da América, na data de 30 de dezembro de 2022, por meio de avião presidencial e encaminhados para lojas especializadas nos estados da Flórida, Nova Iorque e Pensilvânia, para serem avaliados e submetidos à alienação, por meio de leilões e/ou venda direta”.