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Август
2023

Operação da PRF contra eleitores de Lula no Nordeste foi um esquema organizado, avalia Alfredo Attié

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Sobre a prisão de Silvinei Vasques, o desembargador do TJ-SP disse que os depoimentos de outros delegados da PRF irão confirmar a tentativa de fraudar as eleições

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247 - O desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo Alfredo Attié concedeu entrevista à TV 247 e avaliou a prisão do ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques, por tentativa de fraudar o resultado do segundo turno das eleições presidenciais de 2022.Segundo Attié, as operações comandadas por Silvinei tinham por objetivo "atrasar o trânsito, a mobilidade" de eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Nordeste. "As pessoas estavam se movimentando para votar. Então ele agiu para parar os ônibus e evitar que essas pessoas fossem votar? E depois disso, depois da vitória ainda foi pior. Foi aquela omissão absurda", afirmou o magistrado. "Isso tudo foi feito dentro de um esquema que estavam todos participando, e a cabeça disso tudo estava no ministério da Justiça [Anderson Torres], chamado ironicamente Justiça e Segurança Pública. Não tava desempenhando absolutamente nenhuma função de Justiça, nem de segurança pública", acrescentou. Para Attié, dificilmente algum dos auxiliares diretos de Jair Bolsonaro irá confessar os crimes. "Porque todo mundo ali segura o outro, são cúmplices. Então, o cúmplice segura o outro. Mas os depoimentos que virão dos outros delegados que foram convocados, dos outros policiais que foram convocados, vão elucidar essa questão. Com facilidade", afimrou. Na entrevista à TV 247, Alfredo Attié destacou também o papel positivo da estrutura do Poder Judiciário em evitar possíveis golpes: "A estrutura do Poder Judiciário que, nesse caso específico, funcionou para o bem. E funcionou para o bem, e a gente conseguiu primeiro evitar o golpe que estava em andamento", afirmou. Sobre as eleições presidenciais de 2018, Attié critica a falta de ação do Tribunal Superior Eleitoral: "É uma pena que o próprio Judiciário, pelo Tribunal Superior Eleitoral, não decidiu pela cassação da chapa. Bolsonaro, o Mourão ali. Houve, no meu entender, grande equívoco do Tribunal Superior Eleitoral." Ele destaca a presença de elementos como fake news e abuso de poder nas eleições passadas, ressaltando a importância de revisitar processos para garantir a justiça.Attié ainda discute a administração eleitoral e a independência do Poder Judiciário nesse contexto: "Na verdade, a função do Tribunal Superior Eleitoral, dos tribunais regionais e dos juízes eleitorais é uma função administrativa, eles administram a eleição." Ele aponta para a necessidade de garantir a independência e autonomia dessa função administrativa para evitar influências políticas indevidas.O desembargador também aborda as ações de figuras como Sérgio Moro e Jair Bolsonaro no governo: "E quem dava ordens pro ministro (Sérgio Moro à época era Ministro da Justiça) era o Jair Bolsonaro." Attié destaca a luta pelo controle da polícia entre os dois, revelando um conflito de interesses que afetou a eficácia da administração.Ao final da entrevista, o desembargador enfatiza a importância de processar Bolsonaro por questões como genocídio e crime contra a humanidade: "Se o Brasil não processa Bolsonaro pelo genocídio, pelo crime contra a humanidade, na verdade, contra as populações indígenas, aí, o que vai acontecer é que nós vamos ter o processo lá, do Tribunal Penal Internacional." Attié ressalta a gravidade das ações e as consequências legais inevitáveis.Assista à entrevista:











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