Ainda pensa como se estivesse na ROTA, diz deputado sobre secretário de Segurança Pública de Tarcísio
img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20230811150856_2291dbf312a41758e7d0da2a5a0d7899288f98e894df389d39361cd324f36885.jpg" width="610" height="380" hspace="5" /
Paulo Reis comentou truculência policial na chacina do Guarujá e criticou mentalidade de vingança: não pode ser a lógica de que agora, porque morreu um, eu vou matar 10
br clear="all"
247 - O deputado estadual Paulo Reis (PT-SP) criticou a recente chacina no Guarujá e a atuação violenta das Polícias Militares. Em entrevista à TV 247, ele relembrou os depoimentos de moradores que relataram invasões de domicílio, especialmente durante o período noturno - prática considerada gravíssima de acordo com a legislação, que veta mandados cumpridos à noite para garantir o direito das pessoas ao sono e ao sossego. "O Estado tem que ter a mesma ação tanto em relação aos algozes quanto aos cidadãos e vítimas", afirmou.O deputado criticou a atuação do secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, afirmando que "ele ainda pensa como encarregado de uma guarnição de Tático Móvel, uma guarnição da ROTA. Ele ainda não entende o que é realmente ser secretário de Segurança no Estado de São Paulo". Além disso, para Reis, a mentalidade de vingança na Operação Escudo afastou-se da busca pela justiça: "investiga e prende, investiga e prende. Essa é a lógica da Segurança Pública. Não pode ser a lógica de que agora, porque morreu um, eu vou matar 10. Aí vira a lógica da vingança, olho por olho, dente por dente, a lei de talião".Reis destacou que o governo deve adotar uma abordagem mais eficiente, baseada em inteligência, investigação e julgamento dos culpados, evitando a escalada de violência. Ele citou pressões da sociedade e órgãos de defesa dos Direitos Humanos para que os responsáveis sejam responsabilizados pelas 16 mortes no Guarujá. Assista à entrevista completa: