Presidente da Petrobrás anuncia possível retomada da produção de fertilizantes no Paraná

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Durante visita à refinaria Getúlio Vargas (Repar), Prates falou em estudos finais para a potencial retomada da produção de fertilizantes na subsidiária Ansa

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247 - O presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, visitou nesta segunda-feira (14) a Refinaria Getúlio Vargas (Repar) e à Araucária Nitrogenados (Ansa), unidades da Petrobras no Paraná. Prates revelou que os estudos finais estão em andamento para a potencial retomada da produção de fertilizantes na subsidiária Ansa.Uma vez que os estudos de viabilidade técnica e financeira sejam concluídos, a matéria será submetida à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração da Petrobras. A fábrica da Ansa estava inativa desde 2020 e, mediante investimentos e ajustes para cumprir as normas regulatórias, a previsão é que retorne à operação no primeiro semestre de 2024.O evento contou com a presença não apenas do presidente da Petrobras e representantes de sua diretoria, mas também da deputada federal Gleisi Hoffmann e dos deputados federais Zeca Dirceu, Tião Medeiros e Geraldo Mendes, assim como outras lideranças políticas estaduais e federais, além de representantes sindicais.Segundo Jean Paul Prates, o setor de fertilizantes desempenha um papel estratégico tanto para a Petrobras quanto para o Brasil como um todo: "O Brasil é um destacado produtor de commodities agropecuárias, contudo, depende de fertilizantes importados. Esse setor enfrenta desafios globais significativos. A Petrobras está interessada em revitalizar a Ansa devido à sua afinidade com a REPAR. Além de reduzir nossa dependência das importações, essa operação contribuirá para a criação de empregos e aumento de renda."A Ansa tem capacidade para processar aproximadamente 1,9 mil toneladas diárias de ureia e 1,3 mil toneladas diárias de amônia, utilizadas na produção de fertilizantes agrícolas e outras aplicações. A matéria-prima empregada na unidade é o resíduo asfáltico, disponível na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (REPAR), também localizada em Araucária (PR).William França, Diretor de Processos Industriais e Produtos da Petrobras, observou que a decisão de retomar os estudos para reativar a ANSA representa um passo significativo: "Nossas decisões são baseadas em análises rigorosas de viabilidade técnica e financeira. Desde o momento em que a fábrica foi desativada, as comunidades circunvizinhas enfrentaram o desemprego devido à falta de oportunidades regionais. Ao investir na retomada da produção da ANSA, estamos demonstrando a habilidade da Petrobras em fornecer produtos de importância estratégica para o país, assegurando total segurança operacional e ambiental, e também contribuindo para o desenvolvimento local."Durante a visita, o presidente Jean Paul Prates reafirmou o compromisso da Petrobras com o Paraná por meio da REPAR. A REPAR se destaca por sua inovação e expertise, contribuindo com 14% das vendas totais da Petrobras e sendo o segundo maior polo de faturamento da empresa. Com uma composição de produção que inclui 49% de diesel e 27% de gasolina, a REPAR converte quase 80% de sua capacidade de processamento em diesel e gasolina.Além disso, a Petrobras planeja um aumento de 146% na capacidade de produção de diesel com conteúdo renovável (Diesel R), após obter a autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para operar uma nova unidade de produção desse combustível na REPAR.