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Август
2023

Por mais irmãos Barreto e menos Zemas

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Foram os nordestinos os grandes responsáveis pelo desenvolvimento dessa frente pioneira

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O Carlinhos é um amigo meu, filho da dona Jesuíta e do “seo” Barreto; não conheci seu pai, mas conheci os seus tios, tio Zuzu e Barretão, num evento na chácara do “seo” Cândido, uma figura extraordinária, generosa e acolhedora.O “seo” Cândido é pai do meu colega de turma na faculdade de Direito que é, por óbvio, primo do Carlinhos. A história dos irmãos Barreto é muito bonita, tão bonita como a de tantos nordestinos que viveram o que é conhecido como “Migração nordestina” ou “êxodo nordestino”, que refere-se a um processo migratório secular de populações oriundas da região nordeste do Brasil para outras partes do país, em especial, para o centro-sul. Esse movimento migratório teve grande relevância na história da migração no Brasil desde a época do Império, na formação e fortalecimento do nosso país. Inicialmente os nordestinos seguiram para a região amazônica, em razão do "Primeiro “Ciclo da Borracha” em 1879, fato que se repetiu com o "Segundo Ciclo da Borracha" durante a II Guerra Mundial e, com o processo de industrialização do Brasil, entre as décadas de 1950 e 1970, a migração nordestina voltou-se para as regiões Sul e Sudeste. O processo migratório, especialmente em relação ao Paraná, merece registro, pois diz respeito a pessoas como os irmãos Barreto, oriundas do Nordeste, responsáveis pelo desenvolvimento daquele estado e de todo sul e sudeste; foi a população nordestina que contribuiu grande e positivamente para o progresso, ao contrário do que o analfabeto governador de Minas Gerais declarou recentemente. Aliás, “a abertura da frente cafeeira no Norte do Paraná nas primeiras décadas do século XX inaugurou um dos mais importantes movimentos de migração interna no Brasil; gente disposta ao trabalho, atraída pelas possibilidades de compras de terras férteis e de frentes de trabalho, migrantes de diferentes regiões do país, e estrangeiros, passaram a desbravar essas terras e a moldar relações interculturais do Paraná de hoje, recriando nesse espaço, suas experiências de vida e laços de sociabilidade”, como escreveu Leticia Fernandes, Mestranda em História pela Universidade Estadual de Maringá e pesquisadora do Laboratório de Estudos Americanos, Africanos e Orientais da UEM, no seu “De Norte a Sul: os Nordestinos da Frente Pioneira do Norte Novo de Maringá (1950-1970)”, que completou: “Embora a historiografia regional tenha dado maior ênfase para os migrantes paulistas, mineiros e sulistas, a presença nordestina nesse processo é marcante”. O fato é que os irmãos Barreto, como tantos outros nordestinos, deixaram Sergipe e seguiram para o Paraná; o trabalho deles, assim como o de tantos, foi determinante para formar o grande Estado do Paraná.Os irmãos Barreto fundaram uma cidade São João do Caiuá, pertinho de Paranacity e de Paranavaí e por lá realizaram, com muito suor, seus sonhos; ao lado de tantos outros sonhadores e viram seus filhos e filhas virem ao mundo dar sentido às suas vidas e confirmar a eternidade da vida.Foram os nordestinos os grandes responsáveis pelo desenvolvimento dessa frente pioneira, mas um discurso elitista e amplamente assimilado por gente como Zema e outros ignorantes, que fingem não saber que o Brasil já existia quando seus antepassados chegaram aos país no final do XIX; que o Brasil foi construído pelas mãos, suor e sangue dos povos originários e dos negros e que eles sobreviveram à crueldade do colonialismo europeu e ao imperialismo que se seguiu a ele. Carlinhos e eu caminhamos lado a lado desde 2000, ele me foi apresentado pelo seu primo Candinho. Acho que somos de fato amigos, pois, temos uma indelével relação afetiva, um relacionamento fundado na lealdade, na proteção recíproca, acreditamos no trabalho como caminho necessário e na lealdade como escudo e aríete contra as adversidades; temos saudáveis divergências, nos perdoamos sempre pelas malcriações que um irmão sempre impõe ao outro e, além de tudo isso, somos pontepretanos, o que é algo sério.Essas são as reflexões de hoje.#Viva_o_povo_brasileiro!











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