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2023

Em tempos pós-golpe, apagões são, no mínimo, intrigantes

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'O episódio nos leva a expor a suspeita de que os terroristas tentaram derrubar torres de transmissão de energia pelo País', escreve a colunista Denise Assis

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A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, atribuiu o apagão que escureceu o país praticamente de Norte a Sul, na manhã de hoje, ao “desinvestimento” da privatização, o que é totalmente factível. Porém, no instante em que se aprofundam as investigações sobre os atos terroristas e golpistas de 8 de janeiro, e quando essas investigações expõem a participação de nomes estelares, é no mínimo de se estranhar que ocorra um apagão em 25 estados brasileiros simultaneamente.Conforme investigações da PF, aqueles atos em Brasília teriam a complementação – que felizmente não foram adiante –, de atentados contra torres de transmissão de energia país a fora. No relatório secreto da Abin, entregue à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) em julho, há um detalhamento de todos os planos dos fascistas, incluindo a suspeita de que tentaram colocar abaixo torres de transmissão de energia em vários estados do país.O silêncio covarde e suspeito de Jair Bolsonaro e o seu entorno, quanto ao escândalo das joias, pode ser entendido como uma tentativa de ganhar tempo, mas até que se apure detidamente as causas e prováveis efeitos do “apagão” ocorrido nos estados, não é descartável e tampouco estapafúrdio pensar que ele e sua turma – não tendo mais nada a perder -, continuem a perseguir uma cisão na sociedade.O apagão desta terça-feira, 15/08, deixou várias regiões do Brasil sem energia. Os relatos da queda de luz começaram por volta das 8h20 e aconteceram em várias regiões do país. Além do DF, 25 estados notificaram a situação, incluindo Piauí, Bahia, Acre, Amapá, Maranhão, Pernambuco, Minas Gerais, Ceará, Santa Catarina, Amazonas, Paraíba, São Paulo, Alagoas, Goiás, Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Tocantins.O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), antecipou seu retorno ao Brasil para acompanhar os desdobramentos do apagão. Ele estava acompanhando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em viagem no Paraguai, onde participam da posse do novo presidente, Santiago Peña. Em posts nas suas redes sociais, o ministro comunicou: “desde as primeiras notícias da interrupção do abastecimento de energia em alguns estados nesta manhã, determinei o rápido restabelecimento dos serviços, assim como a devida apuração dos motivos que levaram à queda de energia”.Ele disse, também, que providenciou o seu retorno imediato ao Brasil, onde acompanhava o presidente Lula na posse do novo presidente paraguaio Santiago Peña", a fim de liderar todos os procedimentos.Por enquanto, nos contentamos com a “satisfação pública” fornecida pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico:“A causa da ocorrência está sendo apurada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), órgão responsável pela coordenação e controle da operação das instalações de geração e transmissão de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN)”.E pelo Ministério das Minas e Energia:"A interrupção ocorreu devido a abertura, às 8h31. A recomposição já foi iniciada em todas as regiões e até às 9h16, 6 mil MW já foram recompostos. A equipe do MME está trabalhando para que a carga seja plenamente restaurada o mais breve possível. O Ministro Alexandre Silveira já determinou a criação de uma sala de situação e acompanha o processo de retomada, bem como determinou a apuração das causas do incidente", diz o comunicado do Ministério de Minas e Energia”.O episódio nos leva a expor uma suspeita investigada pela Abin, de que os terroristas, uma semana depois da posse de um governo democrático, eleito pelo povo, por voto direto, tentaram derrubar torres de transmissão de energia pelo país.E, mais uma vez, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se encontra fora da capital, Brasília – no 8 de janeiro ele estava em Araraquara, interior de São Paulo -, agora ele prestigiava a posse do presidente do Paraguai, Santiago Peña.No relatório da Abin, (390 p), constam da página 221 à página 226, informações pormenorizadas sobre a provável ação dos terroristas. Os investigadores levantam a suspeita de que eles retiraram parafusos ou peças que dão sustentação às torres, fazendo-as tombar, provocando a interrupção da transmissão de energia, o que dá bem a noção de como possivelmente agiram ou podem agir para promover a paralisação da vida do país.O capítulo tem o título:“ATAQUES A TORRES DE LINHAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA” e detalha que “nos casos em que ocorre a retirada de peças das torres, pontua-se a dificuldade para caracterizar a ocorrência como sabotagem ou crime comum, especialmente vandalismo e furto de materiais. Uma das características que diferenciam vandalismo e furto de sabotagem é a quantidade de peças subtraídas e o potencial para causar a queda da torre. O vandalismo e o furto normalmente se direcionam a poucas e pequenas peças, pois em geral são crimes cometidos por leigos que têm receio de que a torre caia. Nesse contexto, o evento na LT da Chesf apresenta características de sabotagem”.Os agentes da Abin destacaram também uma preocupação: “a utilização de retroescavadeira e tratores para atos criminosos contra torres de transmissão. Em sobrevoo recente de aeronave da Polícia Rodoviária Federal na rede Chesf danificada em Pernambuco, a tripulação observou que, aparentemente, a base de terra da sustentação de torres danificadas havia sido revirada. Posteriormente, equipes da Chesf detectaram que se tratava de condições normais de erosão e passagem de máquinas agrícolas, comuns ao local das estruturas”.Eles ressaltaram, ainda, que em razão das suspeitas e de uma carta de representantes dos distribuidores de energia, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), solicitou ao Ministério de Minas e Energia (MME) que criasse um grupo para atuar nas seguranças das torres. Em resposta a Aneel, o Operador Nacional do Sistema Elétrico e o Ministério de Minas e Energia criaram o Gabinete de Acompanhamento da situação do Sistema Elétrico Brasileiro, que tem como um dos seus objetivos garantir a segurança do Sistema Integrado Nacional.E, no final desse relatório, a Abin destaca: “Permanece o risco de tentativas de sabotagem contra LTs e demais estruturas ou instalações de outras infraestruturas críticas nacionais, perpetradas por indivíduos ou grupos radicalizados.Convém lembrar que em seu depoimento na delegacia da Polícia Civil do Distrito Federal em 24/12/2022, ao ser preso e conduzido para prestar depoimento, George Washington de Oliveira Leal, autor do atentado com o caminhão que pretendia fazer voar pelos ares o aeroporto internacional de Brasília, ele conta que havia planos de colocar um explosivo junto a um poste de energia. Leia trecho:“Em razão dos explosivos, foi acionada a “operação petardo”, motivo pelo qual não sabe dizer se as emulsões foram preservadas; Em entrevista informal, George afirmou que estava preparado para a “guerra”, aguardando uma convocação do Exército, pois era um defensor da liberdade, estando, em suas palavras, “para matar ou para morrer”; George confessou sua participação no atentado dessa manhã, afirmando que, no dia 23/12, à noite, foi até o QG e deixou o artefato explosivo já preparado, com a pessoa de Alan Diego dos Santos Rodrigues; Disse que acreditava que o explosivo seria colocado tão somente em um poste de energia para interromper a transmissão de energia para Brasília”.

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Brasil 247

2023-08-15T15:39:37-03:00

b247-450014

Campos Neto prevê impacto de 0,4 p.p. na inflação após reajuste massivo dos combustíveis

https://www.brasil247.com/economia/campos-neto-preve-impacto-de-0-4-p-p-na-inflacao-apos-reajuste-massivo-dos-combustiveis

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Nesta terça-feira, a Petrobrás anunciou aumento de 16,3% no preço da gasolina e de 25,8% no diesel

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247 - O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, estima que o reajuste massivo anunciado pela Petrobrás nesta terça-feira (15) terá impacto na inflação, afetando o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 0,40 ponto porcentual (p.p.) entre agosto e setembro. Petrobrás anuncia aumento de 16,3% no preço da gasolina e de 25,8% no diesel"Hoje teve um aumento grande em combustíveis, que tem impacto na inflação. O impacto da gasolina (na inflação) é direto na cadeia. Ainda terá algumas revisões com o reajuste de hoje”, afirmou o presidente do BC em evento na sede da Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE), conforme citado em O Estado de S. Paulo. Ele prevê que “o impacto será de mais ou menos 0,40 p.p. entre os meses de agosto e setembro”.As declarações vêm após o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC cortar a Selic em 0,5 p.p. no início do mês, depois de manter a taxa básica de juros em 13,75% por sete encontros seguidos. Na ocasião, o órgão citou como motivo para a redução justamente a melhora do quadro inflacionário, mas reforçou a necessidade de perseverar com uma política monetária contracionista.ENTENDA - A partir de quarta-feira (16), a Petrobrás aumentará em R$ 0,41 por litro o seu preço médio de venda de gasolina A para as distribuidoras, que passará a ser de R$ 2,93 por litro. No ano, a variação acumulada do preço de venda de gasolina A da Petrobras para as distribuidoras é uma redução de R$ 0,15 por litro.Para o diesel, a Petrobras aumentará em R$ 0,78 por litro o seu preço médio de venda de diesel A para as distribuidoras, que passará a ser de R$ 3,80 por litro. No ano, a variação acumulada do preço de venda de diesel A da Petrobras para as distribuidoras é uma redução de R$ 0,69 por litro.

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Brasil 247

2023-08-15T15:31:43-03:00

b247-450013

FUP: alta dos combustíveis evidencia necessidade de acelerar aumento da produção e a autossuficiência

https://www.brasil247.com/economia/fup-alta-dos-combustiveis-evidencia-necessidade-de-acelerar-aumento-da-producao-e-a-autossuficiencia

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Entidade dos petroleiros afirmou que o aumento da capacidade de refino está contemplado no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), anunciado pelo presidente Lula

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247 - A Federação Única dos Petroleiros (FUP) afirmou que o reajuste de 16,3% no preço da gasolina e de 25,8% no diesel, anunciado nesta terça-feira (15) pela Petrobrás, evidencia a "necessidade urgente" de acelerar o processo de autossuficiência no refino de derivados de petróleo, reduzindo, ou até mesmo eliminando, importações no médio e longo prazos.A demanda interna do Brasil é de 2,4 milhões de barris/dia de derivados de petróleo. Segundo o Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep), o nível das importações de gasolina oscila bastante de mês a mês, girando de 5% a 15% do consumo, na maior parte dos meses. No mês de junho, último dado da Agência Nacional do Petróleo (ANP), ficou em 11%. No caso do diesel, o nível varia entre 20% e 30% do consumo interno; em junho, ficou em 20%. No caso do GLP, o gás de cozinha, as importações respondem por cerca de 20% do consumo, em média.“Com a autossuficiência, custos de importação deixarão de existir e não mais influenciarão na formação dos preços no mercado nacional, contribuindo para abrasileirar os preços domésticos. As obras precisam ser aceleradas para que a autossuficiência chegue mais rápido”, diz o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar, lembrando que as refinarias da Petrobrás operam hoje com cerca de 93% de Fator de Utilização, bem acima da média de 65% praticada no governo passado, quando as importações de combustíveis foram elevadas.O aumento da capacidade de refino está contemplado no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), anunciado pelo presidente Lula no último dia 11 de agosto, com a expansão de refinarias existentes e o término do trem 2 da refinaria Abreu e Lima (Rnest) em Pernambuco. Também o Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro) está no novo programa, e, segundo Bacelar, não deve ser apenas uma unidade de processamento de gás natural e de lubrificantes; tem que ter também uma unidade de destilação de petróleo. E havendo ainda necessidade, o Brasil deve investir na construção de uma nova refinaria, uma refinaria moderna, do futuro, à base de óleo vegetal.

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Brasil 247

2023-08-15T15:22:47-03:00

b247-450011

Ciro ataca Lula por não reestatizar a Eletrobrás

https://www.brasil247.com/brasil/ciro-ataca-lula-por-nao-reestatizar-a-eletrobras

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Ciro chamou o governo Lula de covarde e afirmou que a entrega da Eletrobrás ao capital privado, pela gestão Bolsonaro, foi uma das maiores irresponsabilidades já cometidas

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247 - O ex-governador do Ceará e ex-candidato à presidência, Ciro Gomes (PDT), fez uma publicação no Twitter nesta terça-feira (15) atacando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por não ter reestatizado a Eletrobrás, que foi privatizada durante o mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A postagem se dá no contexto do apagão que atingiu 25 estados brasileiros e o Distrito Federal.A declaração de Ciro denuncia o que ele chama de "covardia" do governo Lula em não reverter o processo de privatização, afirmando que a entrega do controle da Eletrobrás ao capital privado é uma das "maiores irresponsabilidades" já cometidas no país. "Como entregar o regime de águas - e total sensibilidade estratégica da interligação de TODO O SISTEMA - nas mãos do lucro de curtíssimo prazo?", questionou.A privatização da Eletrobrás coloca em risco a estabilidade e a soberania energética do Brasil, já que o fornecimento de energia é crucial para diversos setores da economia e para o cotidiano dos cidadãos. Ciro também levantou a possibilidade de sabotagem nos serviços de energia, sugerindo que isso "deve ser investigado".Como entregar o regime de águas - e total sensibilidade estratégica da interligação de TODO O SISTEMA - nas mãos do lucro de curtíssimo prazo? Inclusive sabotagem deve ser investigada. Ciro Gomes (@cirogomes) August 15, 2023O presidente Lula, por sua vez, já deu diversas declarações públicas contra a privatização da Eletrobrás, classificando o processo como um "crime de lesa-pátria", durante entrevista à TV 247. Seu governo já deu

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Brasil 247

2023-08-15T15:22:07-03:00

b247-450010

Caso Larissa Manoela: pais podem gerir patrimônio de filho que atinge a maioridade?

https://www.brasil247.com/cultura/caso-larissa-manoela-pais-podem-gerir-patrimonio-de-filho-que-atinge-a-maioridade

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A atriz de 22 anos iniciou a carreira aos 4 anos e afirmou que seus pais tinham 98% da sociedade de uma das empresas abertas para gerenciar o patrimônio dela

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Por Jamille Niero, InfoMoney - O caso do rompimento familiar e societário da atriz Larissa Manoela, de 22 anos, com os pais e então empresários e responsáveis por sua carreira, Silvana Taques e Gilberto Elias, ganhou todos os holofotes desde o último domingo (13), quando a atriz rompeu o silêncio e falou sobre a gestão de seus bens.Larissa, que iniciou sua carreira aos 4 anos, contou em entrevista concedida ao “Fantástico” que descobriu possuir apenas 2% da sociedade de uma das empresas abertas para gerenciar seu patrimônio e contratos profissionais, enquanto os pais somavam 98% dessa pessoa jurídica.Essa empresa teria sido aberta quando a artista ainda era menor de idade. Larissa contou que ao questionar os pais, eles alegaram que as cotas eram divididas igualmente entre os três, com cerca de 33% para cada.A artista contou ainda que uma outra empresa foi aberta quando ela já era maior de idade, sendo ela a única sócia, porém com os pais tendo “plenos poderes” de decisão sem depender de sua autorização. Segundo Larissa, ao descobrir todas essas situações, ela optou por abrir um outro CNPJ, desta vez sob sua inteira responsabilidade, para ela mesma administrar de perto sua carreira e novos contratos.Partindo do exemplo desse “imbróglio” familiar e societário da Larissa Manoela e seus pais, o InfoMoney consultou especialistas para explicar qual deve ser o papel de pais que administram o patrimônio construído por jovens menores de idade.“De acordo com o Código Civil, os pais detêm o poder familiar e, portanto, devem representar os filhos com menos de 16 anos e assistir aqueles que possuam entre 16 e 18 anos de idade, competindo a eles a administração dos bens dos menores, até que atinjam a capacidade civil plena, seja pela maioridade, seja pela emancipação [processo que concede a um menor de idade os direitos e responsabilidades legais de um adulto]”, explica Luciana Toledo Niess, advogada especialista em direito de família.Vale dizer que a administração dos bens dos filhos menores de 16 anos é realizada exclusivamente pelos seus representantes. Já entre 16 e 18 anos, os pais devem administrar os bens em conjunto com os filhos."Importante salientar que é obrigação dos pais preservar o patrimônio dos filhos, portanto a administração deve ser sempre em benefício destes. Se houver uma administração aparentemente abusiva, a qual prejudique os interesses dos menores, pode-se discuti-la judicialmente”, ressalta Luciana.Os atos considerados administrativos seriam, por exemplo:Representar perante bancos;Contratar empregados e prestadores de serviços, como contadores e advogados.Mas não podem vender ativos dessa pessoa jurídica sem uma justificativa plausível. E o Ministério Público pode fiscalizar essa movimentação, inclusive até por provação externa – como por denúncia de algum parente que desconfiar que “o pai ou a mãe estão exercendo esse poder familiar em excesso”, explica David Andrade Silva, especialista em direito societário.De acordo com Silva, em uma situação como a vivida por Larissa Manoela, os problemas estão na falta de transparência – inclusive na estruturação da sociedade. “Os pais jamais poderiam ser donos dessa empresa como eram e jamais poderiam ser cotistas dessa empresa. Eles poderiam ser no máximo usufrutuários. As cotas que representam o patrimônio só poderiam ser dela, porque o trabalho dela é que gerou a riqueza”, comenta Silva.O usufrutuário é quem tem o direito de usufruir do bem, sem ser dono. Ou seja, pode morar, alugar e fazer a manutenção do espaço, porém não pode vender, por exemplo. Nesse último caso, inclusive, seria necessária uma autorização judicial. “É o que a gente chama no direito de ‘nua-propriedade’. Eu sou proprietário mas não uso, e o usufrutuário não é proprietário, mas usa”, aponta o especialista em sociedades.Com a maioridade ou a emancipação, o “poder familiar” é cessado e a pessoa passa a ter capacidade civil plena, podendo gerir o seu patrimônio. Nessa situação, para que os pais continuem administrando os seus bens ou para que outra pessoa passe a fazê-lo, utiliza-se uma procuração cedendo esse poder. “No caso da administração de uma empresa, também há a possibilidade de se incluir um administrador no contrato social, o que não prejudica a opção da procuração”, acrescenta Luciana, especialista em direito da família.Tudo no papelNa avaliação do advogado Victor Fernandes Cerri de Souza, especializado em contratos, existem caminhos que podem ser seguidos pelo jovem que acumulou um patrimônio significativo quando era menor de idade.Souza explica que não há nada que impeça os pais de continuarem administrando o patrimônio dos filhos. Inclusive, com a maioridade, “quando se trata só de patrimônio, podem ser previstos em contrato instrumentos que tragam condições de administração”, diz o advogado, como:Funções;Remuneração (ou não);Termo de validade;Possibilidade de renovação;Condições para possíveis rescisões;Grau de ingerência sobre aquele patrimônio.“É possível que tudo isso seja regulamentado dessa forma e é o que se aconselha. O que observamos na prática é que situações como a da atriz acabam sendo administradas de forma informal, por causa dos laços de confiança”, pontua Souza. Ele ressalta que apesar de o conceito de patrimônio ser amplo, quanto mais especificado estiver no contrato, melhor, para evitar questionamentos.Quando ocorrem casos de desavença familiar, sem acordo, o único caminho que resta acaba sendo o judicial. “Quando não há estabelecimento prévio via contrato, não é possível seguir para um canal de mediação ou arbitragem”, comenta o advogado especializado em contratos.Quando o problema chega ao tribunal, a resolução pode levar de três a cinco anos considerando o julgamento em primeira instância, segundo estimativa de Souza. Se for levado para as instâncias superiores – como o STJ (Superior Tribunal de Justiça) ou o STF (Supremo Tribunal Federal), “pode levar 20 anos ou mais”.Para evitar esse tipo de situação, explica Silva, o ideal numa formatação societária de um “artista mirim” com os pais, por exemplo, é “uma pessoa jurídica de um sócio só”, considerando os pais como administradores até o indivíduo completar 16 anos. A partir dessa idade, a função será a de “assistir” o filho. “Mas jamais serem donos das cotas”, complementa Silva.

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Brasil 247

2023-08-15T15:18:03-03:00

b247-450009

A gente cantou a pedra, diz Gleisi, após apagão generalizado no País

https://www.brasil247.com/brasil/a-gente-cantou-a-pedra-diz-gleisi-apos-apagao-generalizado-no-pais

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Presidente do PT e deputada defendeu a reestatização da Eletrobrás. Segundo ela, apagão é resultado não só da privatização, como também do desinvestimento que a precedeu

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247 - A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), foi às redes sociais nesta terça-feira (15) denunciar a privatização da Eletrobrás pelo governo de Jair Bolsonaro. Segundo ela, o apagão desta terça que atingiu o País é resultado não só da desestatização da companhia, como também do período de desinvestimento promovido antes da venda da elétrica para aumentar os lucros.Gleisi lembrou que o PT "cantou a pedra", alertando que a privatização da Eletrobrás resultaria nisso. Ela complementou, defendendo a reestatização da empresa: "Energia é questão de segurança. Por isso, muitos países estão reestatizando suas empresas"."Faz tempo que não se falava em apagão e ele acontece justamente agora, depois de um período de desenvestimento que precedeu a privatização da Eletrobrás e foco nos ganhos financeiros, inclusive com a demissão em massa de empregados capacitados e preparados para atender a empresa. A gente cantou a pedra, privatização resultaria nisso. Energia é questão de segurança. Por isso, muitos países estão reestatizando suas empresas", escreveu a parlamentar em uma postagem no X (antigo Twitter).Faz tempo que não se falava em apagão e ele acontece justamente agora, depois de um período de desenvestimento que precedeu a privatização da Eletrobrás e foco nos ganhos financeiros, inclusive com a demissão em massa de empregados capacitados e preparados para atender a empresa.… Gleisi Hoffmann (@gleisi) August 15, 2023ENTENDA - Depois de uma queda na geração de energia em todas as regiões do país, na manhã desta terça-feira, regiões Norte e Nordeste continuam com partes sem energia elétrica. O Ministério de Minas e Energia informou que a situação já está normalizada no Sul, Sudeste e Centro-Oeste.O ONS, Operador Nacional do Sistema Elétrico, explicou que as causas da ocorrência ainda estão sendo apuradas, mas que ela foi provocada pela “abertura das interligações entre” as regiões Norte e Nordeste e as regiões Sul e Sudeste. O episódio fez com que no Norte e Nordeste 16 mil megawatts deixaram de ser gerados no Sistema Interligado Nacional, pela manhã.Essa energia deixou de ser gerada porque um incidente ativou o chamado “Esquema Regional de Alívio de Carga” do Operador Nacional. Isso acontece de forma automática e serve para “proteger o sistema elétrico de danos maiores”.A queda na geração acabou suspendendo o funcionamento em algumas linhas de metrô, em São Paulo. Na Bahia, o serviço ficou suspenso, na capital, Salvador, e região metropolitana, onde os usuários tiveram que deixar os trens e as estações.O Ministério de Minas e Energia informou que vai criar uma “sala de situação” para acompanhar o caso e que apura as causas do incidente. O titular da pasta, ministro Alexandre Silveira, antecipou o retorno ao Brasil, enquanto cumpria agenda com o presidente Lula, no Paraguai.As empresas que operam energia nos estados chegaram a emitir comunicados sobre o ocorrido. A Equatorial, que atua em Alagoas, Amapá, Maranhão, Goiás, Pará, Piauí e Rio Grande do Sul, informou que a interrupção no fornecimento de energia foi provocada por “uma ocorrência de abrangência nacional”.A Neoenergia, que atua em Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Distrito Federal, parte da Paraíba, de São Paulo e do Mato Grosso do Sul, também atribuiu à queda a uma “ocorrência de grande porte no Sistema Interligado Nacional”. O mesmo foi dito pela Light, que opera parte do Rio de Janeiro.

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Brasil 247

2023-08-15T15:06:53-03:00

b247-450008

João Pedro Stedile depõe à CPI do MST; acompanhe ao vivo

https://www.brasil247.com/brasil/joao-pedro-stedile-depoe-a-cpi-do-mst-acompanhe-ao-vivo

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Desde o início do movimento defendemos: Pra ser militante do MST tem que estudar! E temos uma conquista fantástica que é o PRONERA, afirmou o dirigente nacional do MST

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Brasil de Fato - Acontece nesta terça-feira (15) o depoimento que deve marcar o momento mais importante da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as atividades do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O economista João Pedro Stedile, fundador e dirigente nacional do Movimento, será ouvido a partir das 14h. A audiência está sendo transmitda ao vivo pelo Youtube do Brasil de Fato. Acompanhe na janela abaixo.Desde o início do movimento defendemos: Pra ser militante do MST tem que estudar! E temos uma conquista fantástica que é o PRONERAJoão Pedro Stedile fala da importância da disciplina e estudo dentro do @MST_Oficial#EquipeMST João Pedro Stedile (@stedile_mst) August 15, 2023(...) Meus avós, dos dois lados, eram produtores de uva, e minha primeira militância foi no sindicato de produtores rurais da minha região.João Pedro Stedile durante CPI contra o MST #EquipeMST João Pedro Stedile (@stedile_mst) August 15, 2023Após quase três meses de atuação, a comissão, que teve a primeira sessão em 23 de maio deste ano, recebe Stedile na condição de convocado. Isso significa que ele não teve a opção de se recusar a depor (o que acontece com quem é incluído na lista de depoentes como testemunha)."Estou indo sem nenhuma preocupação, falarei apenas o que sei, estou tranquilo e sereno para defender os interesses da reforma agrária e do povo brasileiro. Eu tenho muito orgulho disso, defendemos o interesse do povo há quarenta anos. Nós não temos nada a perder", disse Stedile, em entrevista ao Brasil de Fato.Composta majoritariamente por parlamentares de direita e extrema direita, ligados ao bolsonarismo e ao agronegócio, a CPI tem atuado como cortina de fumaça, tentando tirar o foco de temas como as investigações sobre pessoas envolvidas nos atos golpistas de 8 de janeiro e dos casos de corrupção de pessoas ligadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).Nos últimos dias, parlamentares integrantes da comissão estiveram em Alagoas e Goiás para diligências que mostraram como tem sido a atuação do colegiado desde o início. No estado nordestino, o grupo visitou acampamento fora da rota e impediu a imprensa de acompanhar. Em Goiás, parlamentares invadiram a privacidade de pessoas acampadas e sequer se dignaram a ouvi-las."A bancada de extrema direita, que não representa sequer os interesses da bancada ruralista, transformou a CPI num circo, com todo tipo de estripulias, para colocar agressões em suas redes sociais, que não furaram nem mesmo a bolha da extrema direita. Nos surpreendeu positivamente que a imprensa burguesa, ou imprensa corporativa, se comportou com honestidade e denunciou esse maniqueísmo e manipulação que os deputados de direita fizeram", resumiu Stedile.

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Brasil 247

2023-08-15T15:06:37-03:00

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