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Август
2023

Globo acusa Janja de fake news após primeira-dama ligar apagão à privatização da Eletrobrás

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Enquanto isso, setores da esquerda cogitam apoiar o “PL da Globo”, que pretende transferir recursos da internet para a emissora

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247 - Enquanto setores da esquerda cogitam apoiar o "PL da Globo", a emissora acusou a primeira-dama Janja de divulgar fake news após a esposa do presidente Lula citar a privatização da Eletrobrás em meio ao apagão que atingiu o País nesta terça-feira (15). Os comentaristas do programa Estúdio I, da GloboNews, disseram que Janja 'politiza' o debate e que não seria o seu papel comentar sobre esses assuntos. Segundo os analistas, o problema do apagão não pode necessariamente ser atribuído à desestatização da companhia, realizada pelo governo Jair Bolsonaro.A postagem de Janja em questão é curta e simples, e constata o fato de que a privatização foi realizada durante o último governo. "A Eletrobrás foi privatizada em 2022. Era só esse o tuite", escreveu a primeira-dama no X (antigo Twitter)."Isso acaba politizando a questão, igual quando um filho de Bolsonaro posta alguma coisa, tem outro peso", disse a jornalista Andreia Sadi. O comentarista Octavio Guedes, por sua vez, acusou Janja e o governo do presidente Lula de divulgar "desinformação" porque 'não gostou' da privatização. Enquanto Valdo Cruz lembrou que apagões ocorriam durante a época em que o governo federal era acionista majoritário.No entanto, a privatização da Eletrobrás se deu, como lembrou a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, após um período de desinvestimento desenhado para aumentar os lucros da companhia. Ela lembrou ainda que, na contramão do mundo, o Brasil decidiu vender sua maior elétrica.As acusações da Rede Globo vêm em meio às aceleradas discussões na Câmara dos Deputados sobre o PL 2730/2019, conhecido como "PL da Globo" por favorecer os meios de comunicação monopolistas ao forçar as empresas de tecnologia a financiá-los, em detrimento da comunicação independente.ENTENDA O PL DA GLOBO - O artigo 21-B do PL trata da remuneração dos produtores de conteúdo jornalístico, estabelecendo critérios rígidos, nomeadamente "o volume de conteúdo jornalístico original produzido"; "a audiência, nas plataformas digitais de conteúdos de terceiros, dos conteúdos jornalísticos produzidos pelas pessoas jurídicas" e "o investimento em jornalismo aferido pelo número de profissionais do jornalismo regularmente contratados pela empresa".O texto também assinala que as empresas jornalísticas serão "livres" para negociar com as plataformas digitais, prevendo ainda "negociação coletiva". Também "assegura" a "equidade" na resolução de conflitos entre as big techs e as empresas jornalísticas, apontando o Judiciário como foro final. "O deputado que votar a favor do PL da Globo não merece o voto do eleitor de esquerda", diz Joaquim de CarvalhoCom isso, empresas menores, como as que produzem o jornalismo independente e não dispõem de capacidade de investimento comparável à Rede Globo, por exemplo, estarão prejudicadas. Na prática, o projeto irá transferir recursos da publicidade digital, que remuneram milhares de criadores de conteúdo independentes em plataformas como o YouTube, para os monopólios de comunicação, como a Globo, que têm maior poder de barganha.O projeto também contraria as promessas feitas pelo presidente Lula durante a campanha presidencial de "democratização da mídia". Trata-se de um projeto tratado pelo mercado de mídia como o PL da Globo, que será a empresa claramente favorecida pelo texto.Uma das alegações para os defensores do projeto é a regulação feita na Austrália, mercado também concentrado e dominado pelo bilionário Rupert Murdoch, cujo grupo de mídia seria comparável à Globo.O texto só será aprovado se tiver apoio do PT, uma vez que os partidos mais à direita não demonstram interesse no fortalecimento da Globo. Eles terão pouco tempo para decidir, uma vez que a intenção de Arthur Lira é votar o projeto já na próxima semana em regime de urgência. A legislação foi encaminhada às Comissões de Cultura; Comunicação; Finanças e Tributação e Constituição e Justiça e de Cidadania, estando sujeita a apreciação do Plenário.











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