Ministério da Justiça enquadra empresa 123 Milhas, que deixou clientes em pânico após suspensão de pacotes

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Na sexta-feira (18), a agência de viagens anunciou que suspendeu pacotes e a emissão de passagens promocionais

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247 - O Ministério da Justiça afirmou em nota, neste sábado (19), que a 123 Milhas não pode impor aos clientes que o reembolso de viagens seja por voucher em vez de dinheiro, como foi proposto pela empresa."O reembolso deve garantir que os consumidores não tenham prejuízo e a opção por voucher não pode ser impositiva, tampouco exclusiva", afirmou o ministério.Na sexta-feira (18), a agência de viagens anunciou que suspendeu pacotes e a emissão de passagens promocionais com embarque previsto de setembro a dezembro de 2023. A justificativa foi "circunstâncias de mercado adversas".Clientes que já compraram o pacote entraram em pânico após a suspensão. De acordo com reportagem do G1, o casal Bárbara e Matheus, de Hortolândia, contaram que no mês de abril compraram passagens para Maceió (AL), programada para 1º de setembro. Com isso, eles esperavam receber os vouchers até 22 de agosto e agora dizem que, além da frustração do cancelamento, enfrentam o desafio de conseguir o reembolso ao alegarem que não tiveram retorno.