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Август
2023

Alceu Castilho: "o capitalismo no Brasil é impulsionado pela renda da terra"

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Castilho afirma que a reforma agrária se alinha aos interesses do capitalismo e não busca uma redistribuição coletiva das terras, mas ajustes na estrutura fundiária existente
247 - Em entrevista à TV247, o jornalista e organizador do observatório "De Olho nos Ruralistas", Alceu Castilho, avaliou as conexões entre a elite agrária e os golpes na história política do Brasil. Sua análise é respaldada por um documento divulgado recentemente intitulado "As Origens Agrárias do Terror", que aborda os laços profundos entre atentados contra a democracia e o poder exercido por esse setor. Castilho destacou que a elite agrária tem desempenhado um papel crucial em momentos chave da história brasileira, incluindo o golpe de 1964 e as movimentações mais recentes.De acordo com Castilho, as origens do terror político estão entrelaçadas com a influência da elite agrária, cujo poder tem raízes históricas profundas. Ele destaca que a expressão "República das Bananas" se originou da influência de uma empresa dominante no mercado de bananas em Honduras, que migrou para toda a América Latina, moldando a dinâmica de poder na região. Além disso, a bancada ruralista também desempenhou um papel significativo na política brasileira, com exemplos claros como a queda da ex-presidente Dilma Rousseff, impulsionada pela frente Parlamentar da Agropecuária.O jornalista enfatiza que a concentração de terras no Brasil é um aspecto crucial que contribui para as desigualdades sociais. Ele ressalta que o capitalismo no país é movido em grande parte pela renda da terra, o que o torna intrinsecamente expansionista. Castilho destaca que as grandes corporações desempenham um papel fundamental nesse processo, muitas vezes ocultando suas atividades e influência por trás de figuras jurídicas complexas.A influência das corporações também se estende ao cenário político, onde elas mantêm conexões com partidos e políticos. Castilho menciona a coalizão conhecida como "Centrão", composta por diversas posições de direita, chantagens e interesses variados. Ele argumenta que a dependência do poder do agronegócio é um desafio para os governos, incluindo o governo Lula, que muitas vezes se tornam reféns dessa influência.No entanto, Castilho observa que a reforma agrária no Brasil não pode ser confundida com uma revolução agrária. Ele destaca que a reforma agrária se alinha aos interesses do próprio capitalismo e não busca uma redistribuição coletiva das terras, mas sim ajustes limitados na estrutura fundiária existente.A entrevista de Alceu Castilho oferece uma análise profunda das conexões entre a elite agrária e os golpes na história política do Brasil, ressaltando a importância de compreender esses laços para uma visão abrangente da dinâmica política do país.Assista à entrevista:










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