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Август
2023

Tarcísio minimiza críticas à Operação Escudo e elogia treinamento de policiais

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Operação Escudo no litoral paulista já resultou em 22 mortes e foi alvo de denúncias de tortura e uso excessivo de força

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247 - O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) minimizou nesta segunda-feira (28) as graves consequências da Operação Escudo no litoral paulista, insistindo na retórica de que "confronto não é desejável", mas que a polícia "não pode ser confrontada". O discurso evita confrontar a realidade perturbadora: a operação, que completa um mês hoje, já resultou em 22 mortes no litoral paulista e foi alvo de denúncias de tortura e uso excessivo de força.Tarcísio optou por defender a operação como um exercício de "segurança pública", mas a iniciativa já é considerada a ação mais violenta da Polícia Militar de São Paulo desde o massacre do Carandiru, em 1992, um episódio que manchou profundamente a história da segurança pública no estado."A gente não quer o confronto, não quer de jeito nenhum. O confronto não é desejável. Agora, a polícia também não pode ser confrontada. Ela tem que ter o respeito em fazer as suas operações como elas têm que ser feitas, ela tem suas regras de engajamento; a nossa polícia é extremamente capaz, bem treinada e está fazendo o máximo para proporcionar a segurança pública para a população", disse o governador, conforme citado pela Folha de S. Paulo.Tarcísio preferiu focar nos resultados que, segundo ele, validam a Operação Escudo. Ele enalteceu a polícia por conta dos 650 presos, a apreensão de uma tonelada de drogas e mais de 80 fuzis recolhidos. "Desses 650 presos, 245 [eram] foragidos da Justiça, ou seja, 245 pessoas com mandado de prisão em aberto, foragidos da Justiça, andavam tranquilamente por Guarujá e foram capturados nessa operação", ressaltou.Ele declarou que a população no litoral estava "asfixiada pela falta de segurança" e citou um episódio em que um delegado da Polícia Federal foi baleado durante uma missão no Guarujá. "A Polícia Federal foi cumprir um mandato de busca e apreensão lá no Guarujá e o que aconteceu? Foi recebida a tiros, um delegado Polícia Federal tomou um tiro na cabeça e poderia ter morrido. Não é brincadeira isso", afirmou Tarcísio.O corpo de Willians dos Santos Santana, uma das vítimas da Operação Escudo, foi encontrado por familiares com ferimentos no rosto, um hematoma na região craniana, perfurações nos braços e sem as unhas das mãos. Os sinais indicam que ele foi vítima de tortura. As informações foram colhidas pela Folha de S.Paulo. Testemunhas relatam ter ouvido gritos de socorro por mais de cinco minutos. No chão do barraco onde a vitima foi encontrada havia um alicate ensanguentado e uma faca.











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