7 de setembro não mobiliza apoiadores de Lula nas redes
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Há uma preocupação em Brasília em relação a mobilizações da extrema direita
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247 – A proximidade do desfile militar do 7 de Setembro, que marcará a primeira celebração da Independência do Brasil durante o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), não parece empolgar os apoiadores do petista, tanto nas redes sociais quanto nas ruas. A uma semana do evento na Esplanada dos Ministérios, a militância de esquerda se mantém relativamente quieta, sem a mobilização intensa vista nos anos anteriores, segundo reportagem dos jornalistas Raphael Veleda e Ana Flávia Castro, no portal Metrópoles.Diferentemente dos eventos de 7 de Setembro ocorridos durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), que eram marcados por forte conotação ideológica e pela convocação massiva de apoiadores de extrema direita, o clima político deste ano parece mais ameno. Foi em um feriado da Independência, em 2021, que Bolsonaro proferiu polêmicos discursos, ameaçando não acatar ordens do Supremo Tribunal Federal (STF) e dirigindo insultos ao ministro Alexandre de Moraes, episódio que acabou sendo revertido com a ajuda do ex-presidente Michel Temer.A estrutura do desfile de 7 de Setembro deste ano, que contará com a presença de Lula e dezenas de outras autoridades, já está praticamente pronta no centro de Brasília, e o governo estima um público de cerca de 30 mil pessoas. A divulgação oficial do evento começou recentemente em rádio e televisão, com previsão de que as redes sociais do Palácio do Planalto também entrem em ação neste fim de semana. Há também uma preocupação em relação a mobilizações da extrema direita.O desfile deste ano apresenta algumas novidades em sua programação, que continua destacando o desfile de tropas e veículos militares, bem como a apresentação da Esquadrilha da Fumaça. O objetivo é tornar o evento mais familiar e diminuir a tensão política. O slogan escolhido para a ocasião é "Democracia, soberania e união", e os quatro eixos temáticos são: Paz e Soberania; Saúde e Vacinação; Ciência e Tecnologia; e Defesa da Amazônia.