Mirando governos estaduais em 2026, prefeitos articulam trocas de vice para eleições do próximo ano
img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20230409060420_9f9324650de4e9edb026c4fdc43782e430fc756cf7dc8639098a83b82038af63.png" width="610" height="380" hspace="5" /
Prefeitos de capitais cotados para concorrer aos governos estaduais, como Rio de Janeiro e Recife, articulam montagem de chapa visando conciliar a pressão de aliados
br clear="all"
247 - Prefeitos de diversas capitais já estão de olho em 2026, buscando montar suas chapas para as eleições municipais do próximo ano. O objetivo é encontrar vices que facilitem suas futuras corridas rumo aos governos estaduais. As articulações, segundo o jornal O Globo, envolvem desde a intenção de passar o bastão para nomes alinhados à gestão até a pressão de partidos aliados para garantir seu lugar na linha de sucessão.No Rio de Janeiro, por exemplo, o prefeito Eduardo Paes (PSD) não pretende continuar com a mesma chapa, optando por não reeditar a parceria com o vice Nilton Caldeira (PL), correligionário de Jair Bolsonaro. Paes mostra preferência por uma dobradinha com o deputado federal Pedro Paulo (PSD-RJ), caso seja reeleito em 2024.No entanto, isso implicaria sua renúncia à prefeitura em 2026, abrindo caminho para seu aliado nos dois últimos anos de mandato. Para viabilizar essa composição, Paes tenta realocar Pedro Paulo em outro partido, como o PSB.No Recife (PE), o prefeito João Campos (PSB) busca uma composição que lhe permita a renúncia no meio do mandato, já que pretende concorrer ao governo de Pernambuco. O PT local também almeja estar na chapa de Campos, substituindo a vice-prefeita Isabella de Roldão (PDT), como estratégia para garantir o apoio petista em 2026.Para atender a essas demandas, aliados de Campos consideram Mozart Sales, braço-direito do ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), como uma alternativa que contempla o PT sem restringir os movimentos do prefeito.“Ex-vereador no Recife e coordenador do programa Mais Médicos, quando Alexandre Padilha era ministro da Saúde, Sales tem laços mais maleáveis com o PT em Pernambuco. Petistas como o ex-prefeito João Paulo e o senador Humberto Costa, por sua vez, cobram apoio do PSB, sem descartar candidaturas próprias”, ressalta a reportagem.Em Maceió (AL) e Manaus (AM), os prefeitos João Henrique Caldas (PL) e David Almeida (Avante), respectivamente, também enfrentam desafios na montagem de suas chapas. Caldas avalia acomodar aliados do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para fortalecer seu grupo diante do apoio a seu adversário, o senador Renan Calheiros (MDB-AL). Já em Manaus, Almeida busca incluir o PL em sua chapa, esvaziando a candidatura bolsonarista de Alfredo Menezes (PL) e se fortalecendo para 2026.