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Сентябрь
2023

OPEP+: Arábia Saudita manterá corte na produção de petróleo até o fim do ano

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País líder na exportação de petróleo, juntamente com a Rússia, estende medida para impulsionar preços do petróleo e equilibrar mercados.
247 — Arábia Saudita e Rússia anunciaram nesta terça-feira que vão prolongar até o final do ano os cortes voluntários na oferta de petróleo bruto, uma medida destinada a impulsionar os preços do petróleo e manter a estabilidade nos mercados globais. Essa decisão fez com que os preços do barril de Brent e WTI atingissem o seu nível mais alto desde novembro. Como maior exportador mundial de petróleo bruto, a Arábia Saudita continuará reduzindo sua produção de petróleo em um milhão de barris por dia (mbd) durante mais três meses, abrangendo os meses de outubro a dezembro de 2023. O anúncio foi feito pelo Ministério da Energia saudita, que afirmou que essa estratégia visa apoiar os preços do petróleo.Esses cortes na produção foram inicialmente anunciados em junho após uma reunião da OPEP+ e entraram em vigor em julho. O grupo OPEP+, liderado pela Arábia Saudita e composto por membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e outros Estados aliados, como a Rússia, visa equilibrar a oferta e a demanda global de petróleo.De acordo com o Ministério saudita, a produção do reino para os meses de outubro, novembro e dezembro será de cerca de nove milhões de bd. Além disso, essa estratégia será revisada mensalmente, o que significa que a produção poderá ser reduzida ainda mais ou aumentada, dependendo das condições de mercado. O vice-primeiro-ministro russo, Alexander Novak, que também é ministro da Energia, anunciou que a Rússia manterá a redução das suas exportações de petróleo em 300 mil bd até o final do ano, como parte das medidas de precaução adotadas pelos países da OPEP+ para manter a estabilidade e o equilíbrio dos mercados petroleiros. Essas ações conjuntas dos maiores produtores de petróleo do mundo têm como objetivo impulsionar os preços do petróleo, que foram afetados negativamente nos últimos anos devido a fatores como a pandemia de COVID-19 e a guerra na Ucrânia.A decisão saudita de continuar com os cortes na produção não é isenta de custos. A produção diária do país é de cerca de 9 milhões de barris por dia, bem abaixo de sua capacidade diária oficial de 12 milhões de barris. Isso impactou os lucros da gigante petroleira saudita Aramco, que anunciou uma queda de 38% nos lucros do segundo trimestre de 2023 em comparação com o mesmo período de 2022, quando os preços do petróleo subiram devido à invasão da Ucrânia pela Rússia. A queda nos lucros foi atribuída à diminuição dos preços do petróleo bruto e às margens mais fracas no refino e na produção de produtos químicos.A Arábia Saudita, que possui 90% das ações da Aramco, depende fortemente do petróleo para financiar seu ambicioso programa Visão 2030, liderado pelo príncipe herdeiro Mohammed bin Salman. Esse programa visa implementar reformas econômicas e sociais para reduzir a dependência do país do petróleo. Com a extensão dos cortes na produção, a Arábia Saudita e a Rússia buscam equilibrar o mercado de petróleo e garantir a estabilidade dos preços.










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