Responsabilidade social é uma emergência no século 21, afirma Trabuco
Conjur - Englobadas pelo conceito de responsabilidade social, as ações voluntárias em prol do bem-estar das pessoas e da proteção ambiental podem fazer do mundo um lugar mais justo, mas é preciso que todos os atores sociais se esforcem para que essa ideia se materialize, segundo o banqueiro Luiz Carlos Trabuco."A responsabilidade social é uma emergência. No século 21, houve uma expansão da consciência sobre esse tema, e isso se deve à dívida social que os países carregam, bem como ao passivo ambiental", disse o presidente do conselho de administração do Bradesco em sua participação na série "Grandes Temas, Grandes Nomes do Direito", que a revista eletrônica Consultor Jurídico vem apresentando desde maio.Para Trabuco, essa nova consciência é o que pode criar um mundo melhor ainda neste século. E isso, na visão dele, tem a ver basicamente com uma sociedade que respeite os direitos humanos — que, aliás, precisam ser entendidos de forma ampla, para além do sentido estrito do termo.Assim, segundo o banqueiro, não é admissível que, às vésperas da década de 30 deste século, ainda existam pessoas privadas, por exemplo, de serviços fundamentais como saneamento e água encanada.No entanto, para que tudo isso se concretize, é preciso que a pauta de responsabilidade social seja praticada em três níveis ao mesmo tempo: nos governos, na iniciativa privada e no individual."São três pilares que fazem com que essa ideia fique em pé, pois não basta apenas a ação isolada do governo ou das empresas, ou apenas das pessoas sozinhas. Ter essa consciência é algo muito positivo para termos um século 21 mais justo e mais respeitoso, que considere as pessoas como o nosso grande patrimônio", afirmou Trabuco.