Prefeita de Paris insta Macron a endurecer retórica contra o Azerbaijão
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Na semana passada, Hidalgo e outros funcionários franceses acompanharam um comboio carregando ajuda humanitária francesa para os residentes de Nagorno-Karabakh
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(Sputnik) - A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, fez um apelo na quarta-feira para que o presidente francês Emmanuel Macron endureça sua retórica contra o Azerbaijão e busque uma resolução para o conflito em Nagorno-Karabakh no Conselho de Segurança da ONU.Na semana passada, Hidalgo e outros funcionários franceses acompanharam um comboio carregando ajuda humanitária francesa para os residentes de Nagorno-Karabakh. No entanto, o comboio de 10 caminhões foi bloqueado no corredor de Lachin pelo Azerbaijão. Em 31 de agosto, o Ministério das Relações Exteriores do Azerbaijão convocou a embaixadora francesa no Azerbaijão, Anne Boillon, e entregou-lhe um protesto formal em relação à iniciativa de ajuda humanitária sem o consentimento de Baku."Exijo hoje que o governo e o presidente trabalhem para resolver a situação no Conselho de Segurança da ONU. Também exijo que a responsabilidade do Azerbaijão por essa situação seja esclarecida. O Azerbaijão está por trás desse processo de genocídio. Ele corrompeu grande parte da classe política europeia para ocupar um lugar entre as grandes potências. É necessário um discurso firme contra o Azerbaijão", disse Hidalgo ao canal francês LCI.Anteriormente em agosto, dois relatores especiais da ONU e um especialista independente da ONU pediram ao Azerbaijão que suspendesse imediatamente o bloqueio do corredor de Lachin, afirmando que isso causou uma "emergência humanitária" na região disputada.O corredor, que serve como uma linha vital para suprimentos e ajuda humanitária a Nagorno-Karabakh vinda da Armênia, foi bloqueado em 2022 por pessoas que o Azerbaijão descreveu como "ativistas climáticos" que protestavam contra supostas atividades de mineração armênias na região. Em abril, o Azerbaijão instalou um posto de controle, estabelecendo efetivamente controle unilateral sobre quaisquer movimentos de ida e volta da região separatista povoada por armênios.