G20 apoia a regulamentação da Inteligência Artificial para maximizar benefícios e mitigar riscos
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O grupo das 20 economias mais desenvolvidas chamou a garantir o desenvolvimento, implantação e uso responsáveis da Inteligência Artificial
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Télam - Os líderes do G20 reafirmaram hoje a necessidade de regular a Inteligência Artificial (IA) para "maximizar os benefícios" e "mitigar os riscos", em um parágrafo dedicado ao tema na declaração final consensuada na cúpula que está sendo realizada na Índia."O rápido progresso da Inteligência Artificial promete prosperidade e expansão da economia digital global. É nosso empenho aproveitá-la para o bem público, resolvendo os desafios de maneira responsável, inclusiva e centrada no ser humano, protegendo ao mesmo tempo os direitos e a segurança das pessoas", indica o texto.O grupo das 20 economias mais desenvolvidas chamou a "garantir o desenvolvimento, implantação e uso responsáveis da Inteligência Artificial, a proteção dos direitos humanos, a transparência e a equidade".Também instou a promover "a prestação de contas, regulamentação, supervisão humana adequada, ética, vieses, privacidade e proteção de dados"."Para liberar todo o potencial da Inteligência Artificial, compartilhar de forma equitativa seus benefícios e mitigar os riscos, trabalharemos juntos para promover a cooperação internacional e prosseguir os debates sobre a governança internacional" desta tecnologia, destaca o comunicado de 37 páginas divulgado hoje.Nesse sentido, o bloco insta seus membros a "compartilhar informações" sobre como utilizar esta tecnologia para que ofereça "soluções na economia digital"."Perseguiremos uma abordagem regulatória/de governança favorável à inovação que maximize os benefícios e leve em consideração os riscos associados", manifestaram.Além disso, convocaram a promover uma Inteligência Artificial "responsável para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável", as metas que a ONU estabeleceu que devem ser alcançadas em questões como saúde, clima, educação e igualdade de gênero até 2030.