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Сентябрь
2023

Popularidade de Lula vira arma de combate à desigualdade no G20 e no BRICS para pressionar Congresso por justiça social

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Lula terá oportunidade, na presidência do G20, de expandir a sua influência internacional no mundo financeiramente globalizado

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Os adversários vão dizer que é mais uma sorte de Lula, sem levar em consideração que se trata do núcleo da sua política – agora com mais força, na presidência do G20 como destaque de um dos líderes do BRICS – de conectar a realidade brasileira à internacional em busca do seu objetivo maior: alavancar desenvolvimento com justa distribuição da renda nacional por meio de ataque à desigualdade. Sua política externa lhe bombeia prestígio interno e externo, simultaneamente.Pesquisa inédita do Ipec, segundo O Globo, feita entre os dias 1º e 5 com 200 pessoas, a ser divulgada nos próximos dias, informam que o protagonismo internacional de Lula ajuda seu governo e, claro, aumenta sua popularidade nacional e internacional: 53% responderam que as viagens "ajudam o governo", enquanto 39% avaliaram que elas "atrapalham" (8% não souberam ou não quiseram responder).Mais: Ipec adianta que nos próximos dias divulgará nova pesquisa de avaliação do governo com sinalização de que a popularidade presidencial está em ascensão. Segue a lógica da última pesquisa. Em junho, a avaliação positiva de Lula, ou seja, aqueles que avaliaram o seu governo como "ótimo" ou "bom" era de 37% (em abril, esse percentual foi de 39% e em março de 41%). Já aqueles que consideravam sua gestão "ruim" ou "péssima" há três meses alcançou 28% (contra 26% de abril e 24% em março) e os que disseram que era "regular" somaram 32% (era 30% em março e em abril). A variação desde março ultrapassou a margem de erro de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.INFLUÊNCIA EM EXPANSÃO NO COMANDO DO G20 - O presidente Lula terá oportunidade, na presidência do G20, de expandir a sua influência internacional no mundo financeiramente globalizado, como também impactará fortemente o comportamento do Congresso brasileiro conservador que patrocina política econômica da desigualdade social sob orientação neoliberal. Atuará em dois palcos, o interno e o internacional, na tentativa de ser agente político interativo nos dois planos. Sua popularidade crescente atua com indutor de ação política desenvolvimentista colocando em xeque os conservadores no Legislativo, ou não?Ao focar debate sobre a desigualdade mundial, subentendendo, sobretudo, a realidade brasileira, como causa dos desajustes globais, a ação internacionalista do presidente representa ataques indiretos a política da desigualdade, como a desempenhada pelo Banco Central Independente comandado pelo bolsonarista Campos Neto, de impor monetarismo ultra neoliberal que inviabiliza crescimento econômico sustentável.Banco Central Independente revela-se, dialeticamente, no seu contrário, no anti-BC Independente, ao transformar a política monetarista principal carrasco da população.Sequestra dela tudo que é social para servir ao econômico e financeiro, especulativo, aprofundando desigualdade, como principal fator do déficit público, retirando, via juros extorsivos, as reservas essenciais de sustentabilidade dos pobres, para fazer a política dos ricos, resistentes, no Congresso, ao imposto de renda progressivo.A economia está sob domínio dos grandes fundos de investimentos internacionais que agem em oligopólio em escala global, rompendo o Estado nacional, para mudá-lo em anti-Estado anti-nacional.GOVERNABILIDADE EM RISCO - As contradições do Estado nacional que se transformam em seu contrário, em Estado anti-nacional, no compasso do neoliberalismo financeiro imperialista, colocam em xeque a governabilidade lulista.O executivo e legislativo em confronto direto – visão social-democrata x visão ultraneoliberal – no parlamento, representam a negação da união nacional.A sociedade virou negação do Estado que a exclui socialmente em anti-Estado, com o neoliberalismo.Como tal, o neoliberalismo rompeu a unidade do Estado em determinações políticas, econômicas e sociais, politicamente, explosivas.A desunião dada pela desigualdade agravada pela ideologia ultrafascista para polemizar e politizar o ódio, expresso em contradição explosiva, naturaliza o desentendimento como arma política.No Congresso, dominado pelo neoliberalismo, financiado pelo mercado financeiro, domina política do desentendimento.É o papel que a oposição conservadora patrocina com um receituário econômico monetarista radical calculado para produzir a desigualdade e o aprofundamento dos conflitos.O resultado desse aprofundamento do desentendimento como mecanismo político em cena se expressa na imposição irracional do déficit zero neoliberal.A cara do déficit zero é o baixo nível de investimento que ameaça quedas de arrecadação e, consequentemente, dificulta combate à desigualdade.O conflito de classes se intensifica no parlamento dominado pelo modelo neoliberal, majoritário numericamente.Impera lógica de ferro que está amarrando Lula em limites que sufocam sua margem de ação para promover o desenvolvimento social sustentável.Lula luta desesperadamente para romper o pacto do poder financeiro consigo mesmo que não deixa sobrar recursos para a proposta social lulista.A falta do entendimento dá lugar ao conflito na gestão orçamentária ,rachada pelos interesses de um parlamento dominado pelo mercado financeiro contra os interesses do executivo que levanta bandeira da igualdade social ancorada na vitória eleitoral de 2022.O judiciário, nesse confronto, permanece vulnerável e reflui como poder de estado de direito, transformado em anti-estado do anti-direito, em anti-poder do anti-estado sob estragos impostos pelo neoliberalismo sufocante.COLAPSO DO NEOLIBERALISMO - Lula percebeu o colapso do colegiado de poderes implodido pelo fascismo bolsonarista e se descola deles para se afirmar internamente por intermédio de um protagonismo internacional mais intenso.Buscará produzir impactos políticos globais nos fóruns internacionais com reflexos na política interna.Será suficiente para frear a ânsia neoliberal de Arthur Lira?O presidente buscará no BRICS, exercitando o comando do G20, prioridades mais sintonizadas com a China, Rússia, Índia (novo Barakt) e África do Sul, que pregam o discurso da cooperação internacional, do que do discurso do ocidente, sob império americano.O Estado capitalista hegemônico no Ocidente pratica o seu contrário: desunião internacional.Sua representação atual é a guerra que rompe a unidade internacional e aponta para conflitos atômicos.Lula, no comando do G20, como integrante do ocidente, mas com um pé, no Oriente, com os BRICS, terá que atuar como algodão entre cristais, principalmente, no confronto entre Xi Jiping e Biden, no G20, do qual o líder chinês estará ausente, hoje, na Índia-Barakt.O G20 alimenta determinações políticas e econômicas conflitantes em polarizações radicais, contraditórias que tendem à desintegração dialética entre si.A ausência de XI já é o confronto entre BRICS e G20 Lula será chamado a administrar, politicamente, em escala global.O BRICS poderá ser o instrumento de desintegração do G20 por encabeçar a pregação chinesa de cooperação internacional, multipolar, enquanto a pregação americana é o oposto, com seu discurso da guerra.A geopolítica se impõe como necessidade de Lula para continuar expandindo alternativas políticas como desdobramento dessa novíssima dialética internacional.O presidente leva para a Índia- Barakt, a bandeira de combate à desigualdade global, o que requer espírito de cooperação e não de beligerância imposta pela indústria imperialista de guerra americana.Ele balança essa bandeira dentro dos grupos capitalistas do império no G20 e inicia dentro das suas entranhas a disputa ideológica do G20 com o BRICS.A questão externa da qual Lula lança mão para atuar politicamente objetivando resultados internos tem, no entanto, alcance limitado por ser parte de um todo sem capacidade de determiná-lo em sua totalidade, mas potencializá-lo em novas e explosivas contradições.











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