Brasil e Cuba firmarão acordos de cooperação durante visita de Lula à ilha
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Os acordos se concentram principalmente na colaboração nas áreas de agricultura e transição energética. Lula participará da Cúpula do G77
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247 - Brasil e Cuba estão prestes a firmar acordos de cooperação durante a visita do presidente Lula (PT) a Havana. Os acordos se concentram principalmente na colaboração nas áreas de agricultura e transição energética. Lula participará da Cúpula do G77 + China, que acontecerá esta semana na capital cubana.O embaixador brasileiro em Cuba, Christian Vargas, confirmou à TV 247 que Lula não realizará uma visita oficial, mas participará das sessões de alto nível da cúpula. O evento contará com a presença de diversos líderes mundiais e representantes de organizações internacionais, incluindo o Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres.Essa reunião está alinhada com os esforços da política externa de Lula para promover a união dos interesses e demandas do Sul Global. Durante sua estadia em Havana, Lula também terá encontros com o presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, e outras autoridades.Essa visita marca a retomada das relações de cooperação entre os dois países, que foram praticamente interrompidas durante o governo Jair Bolsonaro (PL). Uma das medidas anunciadas é a abertura de um voo comercial direto entre o Brasil e Havana, com apenas uma escala. Além disso, a companhia aérea Latam iniciará um voo com conexão em Lima, Peru, em outubro, o que reduzirá o tempo de viagem e os custos, incentivando o turismo bilateral.A comitiva de Lula também contará com a presença de ministros. Espera-se a assinatura de acordos, principalmente na área agrícola em parceria com a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária).Quanto ao embargo dos Estados Unidos contra Cuba, que já dura mais de seis décadas, o embaixador ressaltou as graves consequências para a economia e o povo cubano, e destacou a condenação da maioria da comunidade internacional, que é reiterada anualmente durante a Assembleia Geral da ONU.Este ano, o Brasil retomará sua posição histórica de oposição ao embargo, após ter votado a favor do embargo em 2019, seguindo a orientação de Bolsonaro. Cuba recebeu um amplo apoio, com 187 Estados membros da ONU se pronunciando contra o bloqueio econômico, comercial e financeiro dos Estados Unidos. Apenas dois países se abstiveram (Colômbia e Ucrânia), enquanto os Estados Unidos, Israel e o Brasil ficaram isolados em seu apoio ao embargo.