PEC que veta militar da ativa de se candidatar consegue assinaturas para avançar no Congresso

img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20220801120832_2b0eb79dba5ae75af6020f95293ba70d3bd5d30340f467fbee36fcafeb60bc3c.jpg" width="610" height="380" hspace="5" /

Medida, vista como essencial para despolitizar as Forças Armadas, ganhou força na mesma semana em que o STF condenou os três primeiros réus pelos ataques golpistas do 8/1

br clear="all"

247 - A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que proíbe militares da ativa de se candidatarem alcançou as 27 assinaturas necessárias para tramitar no Congresso Nacional, diz a jornalista Bela Megale em sua coluna no jornal O Globo. Elaborada pelo Ministério da Defesa, a PEC foi apresentada ao Senado na terça-feira (12) e encaminhada à Mesa da Casa na quinta-feira (14).A medida, vista pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como essencial para despolitizar as Forças Armadas, ganhou força na mesma semana em que o Supremo Tribunal Federal (STF) condenou os três primeiros réus pelos ataques golpistas do dia 8 de janeiro.O ministro Alexandre de Moraes afirmou em seu voto que "o Exército brasileiro não aderiu a esse devaneio golpista, defendido inclusive por vários políticos que estão sendo investigados".O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Golpistas CPI do 8 de janeiro, Arthur Maia (União-BA), também destacou o papel dos militares , afirmando que "o Exército teve papel para que estejamos, neste momento, conduzindo a vida democrática do país, com todas as instituições funcionando".