‘É das milícias e da elite política do Rio que saem os mandantes do assassinato da Marielle’, diz Tarcísio Motta
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À TV 247, o deputado falou sobre a intervenção federal no Rio e sobre a falta de avanços na investigação do assassinato da ex-vereadora Marielle Franco
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247 - O deputado federal Tarcísio Motta (Psol-RJ) concedeu entrevista à TV 247 na qual avaliou de maneira crítica a intervenção federal no Rio de Janeiro ocorrida em 2018. Para o parlamentar, "é muito surreal que aqui no Rio de Janeiro as coisas aconteçam desse jeito”.O deputado enfatizou a dificuldade de pessoas de fora compreenderem a realidade enfrentada no Rio de Janeiro, apontando para a política de intervenção na segurança pública como um exemplo de estratégia que deu errado, resultando em superfaturamento de equipamentos e corrupção, conforme revelado recentemente. “Era uma desculpa esfarrapada para militarizar ainda mais o Rio de Janeiro e, enquanto isso, muita gente acabou ganhando indevidamente dinheiro público”.Motta também abordou a falta de avanços na investigação do assassinato da ex-vereadora Marielle Franco. Ele questionou a efetividade das Forças Armadas em lidar com as milícias e a elite política do Rio de Janeiro, elementos cruciais para a resolução do caso. O deputado afirmou que "não havia na minha concepção, do que eu analisei, do que vivi nesse processo, nenhuma intenção das Forças Armadas enfrentarem nem de lado as milícias, nem de outro lado, a casta, a elite política do Rio de Janeiro, que é de onde brotam os mandantes do assassinato da Marielle”.Ao final da entrevista, o deputado expressou preocupação com a falta de progressos na busca por justiça e na reformulação da segurança pública no Rio de Janeiro. Ele enfatizou a necessidade de romper com o ciclo atual, defendendo os direitos humanos e uma sociedade mais justa e não militarizada. Para Motta, "a candidatura do Marcelo Freixo não teve o alcance que se esperava para romper com isso. E essa segue sendo uma tarefa de todos aqueles que defendem os direitos humanos, todos aqueles que defendem uma sociedade mais justa, não militarizada, todos aqueles que querem justiça por Marielle, romper esse ciclo no Rio de Janeiro, que tinha essas figuras como elo de continuidade”.Assista: