O presidente de Cuba defende mudanças na ordem econômica internacional e aborda os desafios globais em seu discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas
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247 - No Debate Geral do 78º Período Ordinário de Sessões da Assembleia Geral das Nações Unidas, realizado em Nova York nesta terça-feira (19), Miguel Díaz-Canel, Primeiro Secretário do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba e Presidente da República, fez um discurso vibrante afiirmando que “será sempre uma honra lutar pela justiça”. Durante o seu discurso, o líder cubano instou a comunidade internacional a abordar questões cruciais e a promover uma mudança profunda na ordem econômica global.Díaz-Canel começou seu discurso destacando a importância de representar os “explorados e difamados”, como disse Che Guevara há quase seis décadas na mesma sala. Sublinhou a diversidade das pessoas presentes na Cimeira de líderes e altos representantes do Grupo dos 77 e da China, uma coligação que reúne 134 nações diversas e representa 80% da população mundial. Nesta reunião, foram expressas as vozes daqueles que exigem mudanças na actual ordem económica internacional, que exacerbou as desigualdades entre as nações desenvolvidas e aquelas que lutam para superar o estigma das "nações em desenvolvimento".O Presidente de Cuba enfatizou a necessidade de um novo contrato global que seja mais justo e equitativo. Além disso, destacou que os países do G77 e a China não só enfrentam o desafio do desenvolvimento, mas também a responsabilidade de modificar as estruturas que os marginalizam no cenário global e os tornam vítimas de novas formas de dominação.Díaz-Canel também abordou a Agenda 2030 e lamentou que, a sete anos do prazo estabelecido, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável não estejam sendo cumpridos. Ele destacou a necessidade de ações concretas, como acesso ao mercado, financiamento justo, transferência de tecnologia e cooperação Norte-Sul para alcançar progressos significativos no desenvolvimento global.O líder cubano não ignorou o impacto das alterações climáticas e como os países menos influentes na crise são os mais afetados. Criticou os países industrializados por não cumprirem os seus compromissos de financiamento climático e destacou a importância da COP28 na abordagem destas questões.No que diz respeito à ciência, tecnologia e inovação, Díaz-Canel apelou à mudança dos paradigmas que atualmente se limitam às perspectivas do Norte. Defendeu a promoção de projectos de investigação conjuntos e a redução da dependência dos mercados do Norte.O discurso também abordou o impacto das medidas coercitivas unilaterais, mais conhecidas como sanções, e como elas afetaram países como Cuba. Díaz-Canel denunciou a guerra econômica imposta ao seu país e a interferência na sua cooperação médica com outras nações. Além disso, reiterou a solidariedade com a Palestina e o direito à autodeterminação do povo saharaui.O líder cubano concluiu o seu discurso reafirmando a determinação de Cuba em continuar a lutar pela justiça e pelo desenvolvimento sustentável num mundo onde a cooperação e o multilateralismo são fundamentais. A sua mensagem ressoou na Assembleia Geral da ONU, lembrando a todos a necessidade de enfrentar os desafios globais de forma colaborativa e equitativa.
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