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Сентябрь
2023

Dia de Combate ao Racismo Recreativo pode se tornar lei estadual no Rio

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PL Nº 1219/2023 tem como objetivo combater a discriminação racial que utiliza humor e entretenimento para perpetuar estereótipos contra a população negra
247 - Na última sessão da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), um projeto de lei que visa combater o racismo recreativo deu um passo significativo em direção à sua implementação. O PL Nº 1219/2023, de autoria da deputada estadual Verônica Lima (PT), foi aprovado em primeira discussão, abrindo caminho para a criação do Dia Estadual de Combate ao Racismo Recreativo, a ser convocado em 16 de maio.O projeto de lei, que agora segue para análise em comissões específicas e segunda votação, tem o objetivo de enfrentar uma forma preocupante de discriminação racial, aquela que se disfarça sob o manto do humor e do entretenimento. Conhecido como racismo recreativo, esse busca promover e perpetuar estereótipos abrangentes contra a população negra.Entre as principais medidas propostas pelo projeto, destaca-se a realização de workshops, palestras e ações antirracistas em escolas, universidades e empresas. Além disso, o PL estabelece as obrigações de debater o tema nas mídias e portais informativos públicos e privados.O racismo recreativo ganhou destaque recentemente com incidentes chocantes, como o lançamento de um "simulador de escravidão" em plataformas de internet, que ensinava a comprar e punir escravos, evidenciando a urgência de combater esse tipo de comportamento.Em uma declaração sobre o projeto, a deputada Verônica Lima enfatizou a importância dessa iniciativa como parte de um conjunto de medidas para combater todas as formas de discriminação racial. "Racismo não é engraçado e não pode ser material para piadas ou qualquer forma de entretenimento."O racismo recreativo é uma manifestação do preconceito disfarçada de piada, atraindo pessoas negras, como definido pelo jurista Adilson Moreira. Vários incidentes desse tipo ocorreram ao longo do ano no Rio de Janeiro, com um dos casos mais marcantes envolvendo as influenciadas Kérollen Cunha e Nancy Gonçalves, que deram bananas e um macaco de pelúcia para crianças durante a gravação de vídeos para suas redes sociais.Com a aprovação em primeira discussão, o PL Nº 1219/2023 é um passo mais próximo de se tornar lei e de lançar uma iniciativa crucial para combater o racismo recreativo no Estado do Rio de Janeiro.










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