"Defender o trabalhador é defender a sobrevivência do capitalismo não predatório", diz Leonardo Stoppa

Jornalista elogiou a parceria entre Lula e Joe Biden em prol do trabalho decente
247 – O jornalista Leonardo Stoppa defendeu, no programa "Leo ao Quadrado", a aliança entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Joe Biden em prol do trabalho digno, anunciada nesta semana em Nova York. Stoppa afirmou que "defender o trabalhador é defender a sobrevivência do capitalismo não predatório". Esta afirmação aponta para uma perspectiva que busca conciliar os interesses dos trabalhadores com a estabilidade do sistema capitalista. Segundo Stoppa, é fundamental reconhecer que os trabalhadores desempenham um papel crucial na manutenção da economia de mercado, e que proteger seus direitos é uma forma de garantir a viabilidade desse sistema.Essa visão é especialmente relevante no contexto atual, em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se pronunciou em Nova York em defesa dos sindicatos e dos direitos dos trabalhadores. Lula destacou a importância dos sindicatos como representantes legítimos dos trabalhadores e como elementos essenciais para a consolidação da democracia. Suas palavras ecoaram a ideia de que, em uma sociedade democrática, não pode haver progresso sem a proteção dos direitos laborais.Outro ponto levantado por Stoppa é a relação entre a ascensão do fascismo e um capitalismo desenfreado. Ele argumenta que um capitalismo sem rédeas pode criar as condições para o surgimento de movimentos autoritários e extremistas, que ameaçam não apenas os trabalhadores, mas também a estabilidade política e social de uma nação.No entanto, Stoppa também lançou críticas à mídia, afirmando que ela muitas vezes trabalha em benefício dos patrões em vez de representar os interesses dos empregados. Essa visão se alinha com a perspectiva de que os meios de comunicação desempenham um papel fundamental na formação da opinião pública e na influência das políticas governamentais. Assista: