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Сентябрь
2023

Diretor da PF diz que inteligência viu risco dias antes do 8 de janeiro, mas acionou DF só na véspera

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Os relatos estão em depoimento de Andrei Rodrigues no procedimento da PF que apura a atuação de Anderson Torres no episódio
247 - O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, recebeu as primeiras informações de que os atos golpistas marcados para 8 de janeiro representavam risco de violência logo após ser empossado no cargo, em 2 de janeiro. Somente na véspera das manifestações terroristas Rodrigues informou à Secretaria de Segurança do Distrito Federal que a área de inteligência da corporação havia identificado a hipótese de quebradeira em prédios públicos. Pelo menos 1.390 pessoas foram denunciadas por envolvimento nos protestos - três já foram condenadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Outros bolsonaristas vão ser julgadas.O dirigente assumiu a PF neste ano (2023) e está colaborando com investigadores para ajudar na apurações sobre a maneira como políticos do governo anterior, de Jiar Bolsonaro, tinham algum envolvimento nos atos. De acordo com informações publicadas nesta segunda-feira (25) pelo jornal Folha de S.Paulo, os relatos estão em depoimento de Rodrigues no procedimento administrativo disciplinar em curso na PF que apura a atuação de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL), no episódio. O dirigente afirmou ter recebido informações, entre os dias 2 e 5 de janeiro, sobre o perigo que as manifestações marcadas para 8 daquele mês representavam. "Tomei conhecimento por fontes abertas, acho que era recorrente em redes sociais todo o movimento que havia naquele período, e também por diálogos e despachos diários com a área de inteligência interna nossa", disse. Lula não ficará pressionado por fim de mandato de Aras para indicar PGR, diz PadilhaO diretor-geral afirmou que pediu a reunião do dia 7 de janeiro com a Secretaria de Segurança para "entender o que estava sendo planejado e organizado e levar a preocupação em razão de todos os fatos que notadamente iriam acontecer e aconteceram". "Eu tomei conhecimento, reitero aqui, por parte da nossa inteligência, onde por mais de uma oportunidade foi alertado, [que] o movimento era notadamente com esse viés de violência, de ‘vamos tomar o poder’ —acho que era expressão muito usada naquele período—, onde nas redes sociais era notório e se poderia facilmente identificar que havia sim movimento violento sendo planejado para o dia 8 como aconteceu", disse.O diretor da PF afirmou não ter apresentado um relatório mais detalhado à secretaria de segurança no dia da reunião, mas que recebia "despachos diários com a área de inteligência desde o primeiro momento". Segundo ele, a questão do dia 8 de janeiro foi tratada "nos despachos diários verbais". "Eu não recebi documento escrito formal em relação a isso. Não apresentei nenhum documento. Estava acompanhado do que hoje é o diretor de inteligência substituto, doutor [Thiago] Severo, mas não entreguei nenhum documento naquela reunião, apenas verbalizei aquilo que a inteligência havia me comentado e que era notório, fontes abertas, do que estaria por vir", afirmou. Fujão: Heleno pede ao STF para não depor à CPMI dos Atos GolpistasDurante o seu governo, Bolsonaro tentou passar para a população a mensagem de que o Judiciário atrapalhava a gestão dele. O ex-ocupante do Planalto também defendeu a participação das Forças Armadas na apuração do resultado da eleição presidencial. Em junho, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deixou Bolsonaro inelegível por oito anos por ataques sem provas ao sistema eleitoral brasileiro durante uma reunião com embaixadores em Brasília (DF). No mês passado, o TSE multou o PL em R$ 22,9 milhões após o partido questionar a confiança das urnas eletrônicas.Também neste ano (2023), investigadores encontraram no celular do tenente-coronel Mauro Cid uma minuta para um golpe de Estado no País com a decretação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) encontrada no celular do tenente-coronel Mauro Cid e que previa estado de sítio "dentro das quatro linhas" da Constituição. O militar foi ajudante de ordens de Bolsonaro, que usava o termo em declarações públicas.










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