Hezbollah tem presença na tríplice fronteira, mas sem planos de atentados, diz Chico Teixeira

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As motivações para esta presença, segundo o professor, estão enraizadas na repressão de Israel. Assista na TV 247

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247 - O professor Chico Teixeira, pós-doutor em História Política Social, trouxe à tona, em entrevista à TV 247, ponderações sobre a presença de organizações islamistas no território brasileiro. Segundo Teixeira, tanto o Hezbollah quanto o Hamas possuem presença na tríplice fronteira em Foz do Iguaçu, uma região notória por seu histórico de atividades ilícitas.Teixeira esclareceu que, apesar da presença dessas organizações, "nenhuma delas planeja ali um atentado", em referência à Operação Trapiche da Polícia Federal.As motivações para esta presença, segundo Teixeira, estão enraizadas nas ações de Israel: "Eles foram ali por conta do programa de assassinatos israelenses de lideranças. A tríplice fronteira serviu como local onde essas lideranças eram colocadas para 'esfriar'". Ele também mencionou que o Brasil já advertiu Israel contra o assassinato dessas lideranças em território brasileiro.Além disso, Teixeira criticou a recente operação da PF, considerando-a uma forma de empoderamento das agências de segurança que, paradoxalmente, pode colocar a segurança nacional em risco. Esta operação, que teve como objetivo declarado interromper atos preparatórios de terrorismo e recolher evidências de possível recrutamento de brasileiros para atos extremistas, resultou na prisão de dois indivíduos suspeitos de conexões com o Hezbollah.Teixeira apontou para uma possível motivação política por trás dessas ações, sugerindo que "Israel queria dar uma cassetada no governo Lula, assumindo a interferência na política brasileira".