Israel indica que pode impedir saída de brasileiros no fim de semana e alega combates
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País que vem promovendo holocausto do povo palestino mantém brasileiros como reféns
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247 - A fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito permanece fechada neste sábado (11), devido aos intensos combates no entorno do hospital Al Shifa, o maior da região, diz a Folha de S. Paulo. Com o posto fronteiriço fechado, o grupo de 34 brasileiros que estão sob responsabilidade do Itamaraty e autorizadas a sair de Gaza seguem aguardando a ordem de evacuação. Na sexta-feira (10), a fronteira também ficou fechada sob a alegação de que os combates impediam a passagem de estrangeiros e ambulâncias.Com a ação militar israelense intensificando-se na área do hospital, que abrigava cerca de 80 mil refugiados e pacientes até a sexta-feira (10), as ambulâncias com feridos graves, prioridade de recepção do Egito, não conseguiram alcançar a fronteira em Rafah. Incluídos na lista oficial, brasileiros só aguardam reabertura de fronteira para deixar GazaA falta de evacuação médica impede, por enquanto, a saída de estrangeiros e pessoas com dupla cidadania de Gaza, segundo o Egito. Na sexta-feira (10), ônibus fretados pelo Governo Federal conduziram todos até a fronteira de Gaza com o Egito, no Portão de Rafah. A fronteira, contudo, não foi aberta para o fluxo de estrangeiros.O governo egípcio controla os portões de Rafah, mas o processo de autorização é complexo, envolvendo o veto de Israel devido à necessidade de coordenação e ao risco de evasão de militantes do Hamas. Consultas também são feitas aos mediadores do arranjo de saída, EUA e Qatar. "Genocídio na Palestina acelera o declínio do Ocidente", diz Paulo Nogueira Batista JúniorNa sexta-feira, o chanceler do Brasil, Mauro Vieira, declarou que não há condições de cravar quando os brasileiros poderão deixar a região. "A situação em Gaza não me permite dizer se será hoje, amanhã ou quando. É uma região conflagrada e são inúmeras as questões que dificultam a abertura [da fronteira]. Mas o governo brasileiro tem mantido os encontros com as autoridades constituídas dos países envolvidos, em contatos do mais alto nível, sempre examinando a possibilidade da libertação dos brasileiros no menor prazo possível, junto com os nacionais de outros países que estão na lista”, disse.Até o momento, o Hamas relata cerca de 11 mil mortos em Gaza, enquanto Israel revisou para 1.200 o número de vítimas dos ataques há um mês. Apesar disso, a operação terrestre israelense agora foca-se no Al Shifa e em outros centros hospitalares, alegando que o Hamas utiliza esses locais para abrigar comandos militares e depósitos de armas. Netanyahu ignora apelo de Macron e sinaliza que vai seguir promovendo o holocausto do povo palestinoEM PAZ - Após cruzarem a fronteira, o grupo de 34 repatriados será levado por terra a um aeroporto designado pelo Egito para que possa embarcar na aeronave VC2, da Presidência da República. Será o décimo voo de repatriação da Operação Voltando em Paz desde o início da crise no Oriente Médio.Quando a aeronave tocar o solo da capital federal, a operação terá transportado um total de 1.479 passageiros, entre 1.464 brasileiros, 11 palestinos, três bolivianas e uma jordaniana, além de 53 animais domésticos. Três aeronaves da Força Aérea Brasileira e duas da Presidência da República foram utilizadas. 'Palestinos estão em uma prisão a céu aberto. Defender extermínio de pessoas não é opinião, é crime', diz presidente da Fepal