Tarcísio amplia em 27% o orçamento da pasta responsável pelas privatizações em São Paulo

img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20231107171116_8cf8eb940e2c2ac23655c1a21d83920c5e8f97680b95a1b7b28c6db0526742fc.jpg" width="610" height="380" hspace="5" /

Orçamento previsto para 2024 é de R$ 3,49 bilhões, mais que o dobro das despesas previstas para as pastas de Cultura e Desenvolvimento Social somadas

br clear="all"

247 - O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos,) irá aumentar em 27% o orçamento da Secretaria de Parcerias em Investimentos, órgão encarregado das privatizações no estado de São Paulo, no próximo ano, segundo a Folha de S. Paulo.“A pasta surgiu mirrada, da antiga Secretaria de Projetos e Ações Estratégicas, com orçamento de apenas cerca de R$ 20 milhões para custeio de contratos de estruturação de projetos. Hoje, tem verba prevista para o ano que vem superior a três vezes a pasta da Cultura, por exemplo. Sob o comando de Rafael Benini, o orçamento da pasta para este ano já supera R$ 2,76 bilhões”, destaca a reportagem.De acordo com governo estadual, a pasta incorporou a Companhia Paulista de Parcerias (CPP) e a Comissão de Monitoramento das Concessões e Permissões (CMCP), responsáveis pelos repasses financeiros para obras das linhas concedidas do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanas).Além disso, a Secretaria também gerencia os recursos destinados aos contratos regulados pela Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) e pela Arsesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo).O projeto de orçamento de Tarcísio para o próximo ano prevê um aumento significativo, alcançando R$ 3,49 bilhões, representando um acréscimo de 27% em relação ao orçamento atual. Essa quantia supera as despesas previstas para as pastas de Cultura e Desenvolvimento Social, ambas com previsão de R$ 1,1 bilhão cada para 2024.Após o recente apagão da Enel, as privatizações e concessões se tornaram temas centrais na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), onde o governador busca aprovar a privatização da Sabesp, sendo alvo de críticas por parte da oposição e integrantes da base aliada.