Мы в Telegram
Добавить новость
smi24.net
Brasil247.com
Ноябрь
2023

Repatriados de Gaza pelo governo Lula experimentam a paz no Brasil, mas temem pelos parentes

0

img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/2023111513110_eb8588ae6f269a12fdbc7ba98c082c62d2340ff05173cacd5f125debe9a34cb3.png" width="610" height="380" hspace="5" /

A maioria relata já ter vivenciado conflitos, porém em intensidade menor do que a experimentada no último mês

br clear="all"

Após mais de 30 dias de espera, os repatriados da Faixa de Gaza, que chegaram na noite de segunda-feira (13) em Brasília, puderam respirar aliviados. Já sob os cuidados do governo brasileiro, relataram sentimento de alívio de terem conseguido sair da região mais atingida pelo conflito Israel-Hamas.Em conversa com a Agência Brasil e outros veículos da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), eles contaram sobre a sensação de segurança e alívio que tiveram, e sobre as crianças poderem brincar ao ar livre – momentos que não viviam desde o início do conflito, em 7 de outubro.No entanto, ainda temem por parentes e amigos que continuam nas áreas em meio à guerra, sem perspectiva de saída. A maioria relata já ter vivenciado conflitos, porém em intensidade menor do que a experimentada no último mês. Estima-se que mais de 10 mil pessoas foram mortas na guerra até agora.Mahmoud Abuhaluoub é um dos palestinos a retornar ao Brasil. Em 2020, após sete anos vivendo em território brasileiro, foi a Gaza para visitar a mãe idosa. Nas últimas semanas, o comerciante conta que o cenário era de prédios desmoronados, bombas em escolas e igrejas, que serviam de abrigos.“A gente não imagina que vai aguentar”, disse. “Só ficamos ouvindo bombas, aviões e ataques por cima”, afirmou ao relatar um dos momentos mais tensos, quando tiveram de evacuar o norte de Gaza em direção ao sul, conforme determinou Israel.Sobre o primeiro dia no Brasil, Abuhaluoub relaciona o país com algo que lhe fez falta nas últimas semanas em Gaza. “Brasileiros sempre dizem que Brasil é terra de paz. Hoje entendi essa palavra”.A jovem Shahed Albanna esperava completar 18 anos, o que ocorreu em setembro deste ano, para retornar ao Brasil. Porém, não houve tempo hábil para deixar Gaza antes da guerra eclodir, no início de outubro. Ela, a irmã mais nova e a mãe moravam em São Paulo e foram para o enclave. A mãe estava muito doente e desejava passar um tempo com parentes.“Ninguém imagina estar numa situação dessa e de repente estar em uma guerra”, conta.Nos últimos 37 dias, Shahed mostrou em vídeos e nas redes sociais as dificuldades dos brasileiros e palestinos na região do conflito, como falta de água, comida, energia e internet. Ela contou que a leitura foi uma das formas de aliviar os momentos de tensão.“Era difícil passar o tempo. Passei o tempo lendo livros que gosto e brincando com as crianças para não sentirem tanto medo”, lembrou.A jovem está entre os repatriados que irão para um abrigo no interior de São Paulo. Ela e mais 25 pessoas embarcam nesta quarta-feira (15). “Estou mais calma. Mas queria compartilhar essa felicidade com quem amamos”, afirmou, em referência aos amigos que ficaram em Gaza.“A gente acordou aqui com o barulhinho do passarinho. Lá, não existe isso. Só existe o bombardeio”, descreveu Hasan Rabee sobre o primeiro dia no Brasil.Ele, a esposa e as duas filhas foram os primeiros a desembarcar do avião da Força Aérea Brasileira (FAB) na noite de segunda-feira.Depois de mudar mais de sete vezes de lugar em Khan Younes, para fugir dos bombardeios, a família voltará a São Paulo, onde vivem desde 2014.“Voltamos e agora é ganhar dinheiro para pagar o pão das crianças”, fala o comerciante, que trabalha com assistência de celulares.Hasan conta ter vivenciado conflitos anteriores, quando crianças, mas aponta que o atual é o “pior” já visto. Segundo ele, a esposa e as filhas ficaram muito assustadas com o conflito. “Fui para [Gaza] e nunca mais”, disse.











СМИ24.net — правдивые новости, непрерывно 24/7 на русском языке с ежеминутным обновлением *